Nampula (IKWELI) – A província de Nampula, no norte de Moçambique, tem parte das suas rodovias interrompidas, alguns distritos praticamente estão sitiados, por conta das consequências causadas pelas águas de eventos climáticos extremos, como ciclones e tempestade, que assolaram a região na época chuvosa e ciclónica 2024/2025.
Chegar a distritos como Lalaua e Muecate, no interior da província, Larde, Moma, Mogincual, Liupo e parte de Mossuril e Monapo, na zona costeiro é um autêntico martírio.
Sem muitos meios, contando com a parceria de empresários e cidadãos do bem, o governador de Nampula, Eduardo Mariamo Abdula, tem se destacado no engajamento com estas entidades para a reposição da circulação de pessoas e bens na província.
Esta actividade, segundo sabe o Ikweli, não tem sido nada fácil, pois Abdula quebra um ciclo de apatia e espera de disponibilidade financeira estatal para resolver os problemas do povo.
Com parceiros, a mais destacável intervenção no sector de estradas, sob liderança do governador, está a acontecer, actualmente na via que liga os distritos de Monapo e Mogincual, concretamente no rio Ampuesse, onde com o apoio de parceiros, Abdula garante a reposição da circulação de pessoas e bens.
Alias, estas intervenções acontecem perante a apatia da Administração Nacional de Estradas (ANE), instituição conhecida por reclamar a indisponibilidade continua de fundos para reparar as estradas, como também por caracterizar-se por sempre anunciar orçamentos estrondosos para empreitadas que, a vista desarmada, não exigem tanto.
Foi com a dedicação do governador Abdula que a travessia sobre o rio Monapo, na estrada nacional número um (N1), entre a vila de Namialo e o posto administrativo de Netia, nos distritos de Meconta e Monapo, foi restabelecida, como também a mobilização para a ligação com a sede do distrito de Monapo a parte de Nacavala. (Redação)