Nampula (IKWELI) – O jornalista e investigador, Lázaro Mabunda, defendeu esta segunda-feira (03) em Nampula que há pouca prática do jornalismo investigativo no país, devido a vários factores, tais como vulnerabilidade a que os profissionais estão expostos, dificuldades no acesso a fontes, entre outros.
O investigador chamou atenção para a necessidade de os jornalistas não desistirem devido a exiguidade fontes, pois estas constituem um calcanhar de Aquiles para qualquer jornalista investigativo. “Mas isso não pode limitar, pois no jornalismo investigativo sempre as fontes de informação têm sido um dos maiores problemas, é por isso que é uma investigação, as fontes nunca são acessíveis, então é preciso um processo de negociação e isso leva muito tempo,” anotou Mabunda.
“Há também situações de falta de conhecimento, formação de como proceder e contornar os obstáculos que norteiam o jornalismo investigativo,” anotou Lázaro Mabunda.
Segundo o investigador, a região norte do país possui várias situações que merecem ser investigadas, citando por exemplo o sector de recursos naturais e saúde com situações que considerou de gravíssimas, mas não são levadas a fundo para desvendar a realidade ao benefício das comunidades.
Por isso mesmo, segundo Mabunda, as formações que o Centro de Integridade Pública (CIP) tem vindo a realizar com jornalistas e associações da sociedade civil visam incentivá-los a fazerem trabalhos investigativos e/ou denúncias para que haja mudanças nas comunidades. (Nelsa Momade)