Namialo (IKWELI) – O governador da província de Nampula, Eduardo Mariamo Abdula, apelou na manhã desta terça-feira (4) aos gestores escolares da vila de Namialo, no distrito de Meconta, a envolverem as comunidades locais na segurança e proteção de infraestruturas de lecionação.
“Visitem as comunidades, expliquem-lhes o valor e a importância de uma escola,” recomendou o governante depois de visitar a escola secundária de Namialo.
Aos alunos, não lhes escapou recomendação de Abdula: “estudem, estudem bem. Vocês são os futuros governantes da nossa província”.
Na sexta-feira da semana passada, manifestantes vandalizaram a escola secundária de Nampula, por isso, comovido, o governador foi visitar aquele estabelecimento de ensino público e garantiu que a segurança, tranquilidade e ordem públicas estão repostos.
“Estamos a fazer um trabalho no sentido de apanhar esses malandros. Já apanhamos alguns. A nossa escola não será mais vandalizada,” disse, recordando que por isso “estudem filhos, estudem filhos para serem os dirigentes dessa nossa província. Estudem. É preciso que vocês estudem para me substituir. Vocês vão ser muito melhores que eu, eu tenho fé nisso. Estudem a vontade, sem medo. Continuem a estudar”.
“Assegurem a vossa escola, mantenham a vossa escola limpa,” apelou Abdula, que, também, chamou a necessidade para “os meninos plantar fruteiras e árvores de sombra. Vocês devem fazer o vosso pomar”.
Ainda aos gestores de escolas, Eduardo Abdula apelou para que “comuniquem-se com o povo. Envolvam os nossos líderes comunitários. Eles tem uma responsabilidade para preservar esse patrimônio [escola]”.
“É nosso dever, é nossa obrigação defender o nosso povo,” acenou, pedindo para que os dirigentes transmitam confiança ao povo.
Desmaios de raparigas
Na escola secundária de Namialo, o governador ficou a saber dos desmaios que afligem a comunidade. São desmaios de alunas.
Para este fenômeno, o governador prometeu encontrar uma solução, mas com a colaboração de todos, por isso “vamos contactar as universidades para estudarem o fenômeno. Vamos pedir ajuda das universidades e do sector da saúde para fazermos um estudo, mas também vamos pedir ajuda da sociedade, vamos ter com a AMETRAMO [Associação dos Médicos Tradicionais de Moçambique ]e os líderes religiosos. Vamos ter com especialistas para estudar soluções para este fenômeno”. (Redação)