Nampula (IKWELI) – O chefe da brigada central do partido FRELIMO de Assistência à província de Nampula, Filipe Paúnde, manifestou na manhã desta quarta-feira (05), em conferência de imprensa, sua preocupação com a destruição de infraestruturas públicas e privadas, incluindo casas das pessoas, por conta dos eventos climáticos extremos que tem assolado a província.
No mês de janeiro, por exemplo, a província de Nampula foi fustigada pelos ciclones Chido e Dikeledi, os quais deixaram ao relento milhares de famílias.
O político, que está na província de Nampula para trabalhar nas bases com membros e simpatizantes do seu partido, lamentou, além das infraestruturas destruídas pelos fenómenos naturais, também os bens vandalizados durante as manifestações de repúdio aos resultados eleitorais.
Face a isso, Filipe Paúnde voltou a apelar a juventude, como o grupo alvo durante as manifestações de protesto eleitoral, para que se distancie de acções violentas.
“Vamos manifestar a nossa solidariedade aos nossos camaradas que foram vítimas das manifestações, não só aos nossos camaradas, mas também à população em geral, especialmente às famílias vítimas dos ciclones Chido e Dikeledi, que também afectaram alguns distritos da nossa província. Esta é a primeira visita que estamos realizando. Digo particularmente aos jovens que, como já sabemos, o país enfrenta dificuldades e somos um país pobre, e não podemos nos dar ao luxo de destruir infraestruturas, sejam públicas ou privadas. Cada vez que temos uma nova infraestrutura, ela beneficia todos os moçambicanos e contribui para a redução das dificuldades do nosso povo”, anotou, e chamou à necessidade para uma reconciliação no seu verdadeiro sentido.
“A destruição não nos ajuda em nada. Quando destruímos uma loja, uma fábrica, ou os locais de trabalho, estamos deixando os nossos irmãos sem emprego, e consequentemente, as suas famílias também ficarão sem sustento. Isso não ajuda na luta contra a pobreza”, recordou Paúnde, o qual deverá visitar as vítimas dos ciclones nos distritos, mesmo sem ter avançado se vai apoiar ou não.
“Vamos visitar alguns distritos da nossa província que foram impactados. Embora não possamos fornecer apoio físico imediato, faremos o possível para que os bens cheguem. Além de apoiar com ajuda humanitária, precisamos encorajar e prestar nossa solidariedade”, concluiu o político. (Virgínia Emília)