Nampula (IKWELI) – A situação é caótica e não é apenas a não recolha de resíduos sólidos pela edilidade da cidade de Nampula, é que os utentes do mercado grossista do Waresta, o maior do norte de Moçambique, andam alérgico a práticas de higiene e saneamento do meio saudáveis.
O mercado tem os seus principais pontos engolido pelo lixo, os vendedores tomaram parte da estrada nacional numero 13 que por ali passa, concorrendo não só para a intensidade do tráfego, como também perigando a vida de todos que por ali transitam.
E porque estamos na época chuvosa, a situação é ainda mais caótica, porque para além do lixo, a lama à mistura emite um cheiro nauseabundo.
Michone Fernando, um dos vendedores ambulante, disse que nos últimos tempos a imundície tem tomado conta daquele mercado grossista de forma exagerada, o que, sobretudo, influencia, naturalmente, a falta de clientes.
“Quem sabe a situação desse mercado não há-de vir duas vezes fazer compras, o mercado está sempre a perder qualidade nos últimos tempos por falta de manutenção por parte da edilidade, por exemplo têm pessoas que estão a vender praticamente na água suja alguns produtos alimentares. Achas pessoa com uma responsabilidade ou com cabeça no lugar vai querer comprar? Então, esse mercado já está a perder qualidade aos poucos, porque parece um mercado do bairro que ninguém toma conta, aqui mesmo no mercado do Waresta de lado onde se vende coco, um pouco dentro, a situação é horrivel, parecem porcos enquanto são pessoas, por isso, quem de direito deveria procurar maneira, de forma urgente resolver este problema.”
Sónia Leonardo, uma das munícipes que faz as suas compras naquele mercado, conta que a degradação avançada dos corredores daquele centro comercial deixa a desejar, “porque esse ambiente nem parece que é um mercado de renome ao nível da cidade de Nampula, até poderia arriscar dizer o mercado é de extrema importância, mas com essa lama nos faz perder moral de vir mais vezes comprar nesse grande mercado”.
Além de imundície, os vendedores queixam-se do aumento da onda de criminalidade, onde gente de má-fé têm perpetrado assaltos de telemóveis, sobretudo de pessoas que têm vindo fazer as suas compras. (Malito João)