Alua (IKWELI) – O governador da província de Nampula, Eduardo Mariamo Abdula, apelou a população da sede do posto administrativo de Alua, no distrito de Eráti, a ser vigilante contra os malfeitores que têm estado a destruir infraestruturas públicas, privadas e de singulares sob pretexto de manifestações pós-eleitorais.
Abdula entende que estes não sejam manifestantes, mas sim malfeitores, pois quem reivindica, seja o que for, não destrói bens da população.
“Vocês se lembram de Nambuata?”, perguntou o governador sobre um movimento malfeitor que outrora fustigou a região, prosseguindo, em perguntas, que “fugimos? Agora vamos fugir para onde? Nós aqui em Alua temos medo?”.
A população garantiu ao governador que não tem medo e que vai defender a sua terra.
“Se nós estivermos unidos ninguém vai invadir”, recordou o governante, anotando que “é verdade sim que precisamos de pôr a nossa segurança [Forças de Defesa e Segurança], mas para isso que está a acontecer aqui nós não devemos permitir [invasão]. Vão atrasar o nosso processo de desenvolvimento por causa disso.
Comecem a sensibilizar a nossa população para fazermos vigilância.
Eu hei-de vir aqui mais vezes, hei-de vir dormir aqui, mas eu quero que a nossa população esteja unida e vigilante para defender as nossas casas, as nossas escolas e as nossas unidades sanitárias.
Vamos começar a trabalhar e apartir de hoje vamos começar a ser vigilantes”.
Pediu, também, para que denunciem os malfeitores, porque “nós sabemos onde eles estão. São nossos filhos, estão connosco nas comunidades”.
“Vamos lá desenvolver Alua. Alua já foi um dos melhores centros de produção. Vamos defender Alua”, disse Abdula, recordando que “já tivemos o Chido e o Dikeledi [ciclones]. Não vamos permitir que esses bandidos nos venham destruir.
Aos líderes afiançou que “não devem deixar o vosso povo morrer. Vamos nos organizar para defender as nossas comunidades”.
Eduardo Mariamo Abdula trabalha, nesta quarta-feira (12) no distrito de Eráti, onde interage com a população local para encontrar mecanismos de protecção das comunidades contra acções de malfeitores. (Redação)