“Dikeledi” deixa 5 óbitos em Nampula

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Nampula (IKWELI) – O Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres (INGD) confirma que a passagem da tempestade tropical “Dikeledi” pela província de Nampula causou, pelo menos, 5 óbitos.

“Dikeledi” entrou pelo canal de Moçambique a 13 do corrente mês, tendo entrado para o continente, na província de Nampula, a partir do distrito de Mossuril.
No fim da tarde desta quarta-feira (15), Luísa Meque, presidente do INGD, orientou uma sessão do Comité Operativo de Emergência (COE) na província de Nampula, depois de visitar os distritos de Mossuril e Ilha de Moçambique, onde revelou que este fenómeno climático afectou mais de 200 mil pessoas na província, algumas das quais perderam por completo as suas residências e estão em abrigos temporários.
“O ciclone foi no dia 13, dia 14 tivemos que retirar as árvores que tombaram nas vias para permitir a passagem às zonas afectadas, e a grande preocupação é repor o bem-estar das pessoas que sofreram, porque como sabem temos algumas que estão no centro de trânsito e não gostaríamos que estivessem por muito tempo lá, então temos que apoiar o mais rápido possível”, disse Meque.
Para responder a situação, aquela dirigente assegurou que contam com apoio de parceiros, que já mostraram a sua disponibilidade para apoiar em diferentes áreas atingidas, mas com destaque para a educação, saúde, nutrição e reconstrução de habitações.
Uma das maiores preocupações do Governo, tem a ver com o número de casas que são destruídas a cada intempérie, o que mostra que as técnicas usadas ainda estão longe da resiliência a mudanças climáticas.
Para o efeito Luísa Meque disse que “estamos a trabalhar ao nível da base, onde uma equipe está a apoiar em algumas técnicas de construção de casas resilientes usando material local, principalmente nas coberturas das casas, porque estas são as mais afectadas. Vemos que a utilização destas técnicas de construção resiliente pode surtir efeito na redução de impactos, e temos o exemplo de algumas infraestruturas escolares na Ilha de Moçambique que foram construídas para serem resilientes as mudanças climáticas e não sofreram”. (Adina Sualehe)

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