Angoche (IKWELI) – O governador de Nampula, que visita o distrito de Angoche, a sul da província, reuniu-se na tarde desta terça-feira (3) com líderes comunitários daquela circunscrição, os quais não esconderam a sua satisfação com o empenho de Eduardo Mariamo Abdula na procura de soluções para os problemas locais.
Ao governador foi pedido um administrador para o distrito, porque pelo tempo de vacatura, a região fica sem comando.
Os líderes, também, abordaram promessas sobre a empregabilidade dos jovens, que nunca são efectivadas, dando o exemplo das obras de asfaltagem da estrada Angoche/Nametil em curso.
Dentre os intervenientes, destaca-se a Rainha de Zuamuzuamu, que pede punição severa, após identificação, dos líderes e praticantes de manifestações.
Um outro líder disse que “os malfeitores dizem que a FRELIMO já não existe, já matamos os seus representantes e nada acontece,” por isso pediu maior intervenção do governo para a reposição da segurança.
Rui Monteiro, um outro líder, enalteceu o papel da Polícia da República de Moçambique (PRM), no estabelecimento da ordem e segurança públicas.
“O nosso hospital [rural] de Angoche está acabo. Estou a pedir mesmo para visitar o nosso hospital rural de Angoche.”
O líder Mussa Chande, não escondeu a sua satisfação com a visita do governador. “Quero agradecer a presença do nosso governador. Uma pessoa que vem de Nampula e com interesse de conhecer os problemas dos distritos, da minha comunidade de Sangage, mais do que as pessoas que estão aqui”.
O governador Eduardo Mariamo Abdula reconhece os problemas apresentados pelos líderes comunitários e garantiu que há esforços em curso para que as soluções sejam encontradas com brevidade.
“Eu gostaria de ouvir os problemas e resolver e não gosto de dizer que vou levar.
Alguns problemas que estou a ouvir não são da minha responsabilidade, mas vou procurar solução porque o povo elegeu a mim,” disse a fonte.
Por outro lado, Abdula referiu que parte dos problemas apresentados devem-se a falta de comunicação entre os intervenientes na governação. “Nós não estamos a comunicar, temos problemas de comunicação. Estamos a reunir muito pouco. Se houvesse comunicação, tudo isto que está guardado no coração, tenho certeza absoluta que hoje não estaríamos a discutir isso”. (Redação)






