Chapo chama Forças Especiais das FADM a combaterem Naparamas e terroristas

Nacala (IKWELI) – O Presidente da República (PR), Daniel Chapo, disse na tarde desta sexta-feira (23), na cerimônia de graduação de novos membros das Forças Especiais das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) na cidade de Nacala, que é chegada altura de o sector envolver-se na garantia da ordem e estabilidade políticas no país.

Dos desafios elencados pelo PR para combate, pelas Forças Especiais, incluem o terrorismo, os Naparamas e os raptos.

“A médio prazo, o sector de defesa e segurança deverá garantir a ordem e estabilidade política, para que o nosso Governo tenha condições políticas para implantar os alicerces da nossa Independência Económica, trabalho este

que tem vindo a ser feito de uma forma excelente. De forma resumida, estamos a afirmar que é preciso acabar com o terrorismo, com os raptos, com os ditos Naparamas e

outros crimes transnacionais que afectam o nosso país e o nosso povo,” disse Chapo.

Igualmente, o PR avançou que “uma das medidas para o alcance desses desideratos passa por garantirem que as instituições de formação militar e paramilitar leccionem matérias actualizadas sobre ameaças à segurança do Estado, porque elas

estão em permanente mutação”.

Aquela graduação, para Chapo, não é um fim, mas o começo de uma nova era, pois, “a partir de hoje, ser-vos-ão atribuídas missões verdadeiramente especiais, missões complexas, porém honrosas, pois perfilarão no portfólio dos melhores filhos desta nação. Uma das missões com a qual, certamente, vão lidar é o terrorismo que atormenta alguns distritos da província de Cabo Delgado e que, no último mês, atingiu parte da Reserva Especial de Niassa. Os nossos irmãos estão no terreno a resachar o terrorista naquela região, e neste momento que estamos a falar desapareceram da Reserva de Niassa, e as nossas forças continuam em perseguição”.

“Não menos importante, temos acções esporádicas dos auto-intitulados Naparamas, que podem tirar sossego às famílias moçambicanas, se não forem controladas e reprimidas no terreno,” referiu o comandante-chefe das FADM, concluindo que “estes fenómenos, embora distintos, têm em comum o facto de serem complexos, mortíferos e destruidores, exigindo que cada moçambicano faça a sua parte, com coragem, bravura e resiliência. As Forças Especiais, que são uma tropa de elite, têm um papel fundamental neste esforço colectivo.” (Aunício da Silva)

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