Nampula (IKWELI) – A direção provincial da Educação (DPE) em Nampula, no contexto dos protestos eleitorais, confirma que 59 escolas foram vandalizadas, oque corresponde a 122 salas de aula e 4 serviços distritais de Educação, Juventude e Tecnologia, mas garante que o fenómeno não poderá afectar o arranque do ano letivo 2025.
Segundo o porta voz da DPE, Faruk Carim, os distritos de Lalaua, Eráti e Liupo são os que foram severamente atacados pelos manifestantes e lideram a estatística a nível da província de Nampula, em termos de infra-estruturas escolares vandalizadas.
“É triste para nós, tendo em conta que o governo está a tentar construir cada vez mais salas de aulas e agora alguém está a vir destruir, mas ainda estamos a fazer levantamento de salas destruídas, dia-após-dia estamos a receber relatos, principalmente nas escolas onde foram queimadas as pautas e todo material de escritório”, anotou a fonte.
Ainda na sua locução, Faruk Carim assegura que a onda de vandalização de infraestruturas públicas, principalmente da Educação, constitui um desafio para o governo de Moçambique e compromete o ano letivo em curso.
“Devido aos manifestantes, foram afectados mais de 18 mil alunos e mais de 10 mil professores, estamos muito preocupados com os distritos de Eráti, Liupo e Lalaua devido a destruição acentuada”, concluiu este porta-voz. (Nelsa Momade)