Maputo (IKWELI) – O número de empresas com certificação em referências normativas de sistemas de gestão NM ISSO 9001, Qualidade NM ISSO 14001, Meio Ambiente, Saúde e Segurança no Trabalho NM ISSO 45001 tende a aumentar em Moçambique e o governo diz ter certificado, só no corrente mês, 38 entidades.
À margem do Dia Mundial da Normalização, assinalado, na última sexta-feira (17), o ministro moçambicano da Economia, Basílio Muhate, disse que a efeméride constitui um momento de reflexão sobre o papel transformador da normalização na promoção da qualidade, competitividade e sustentabilidade e na construção de economias sólidas, inclusivas e competitivas.
Quanto as certificações, o dirigente destacou que este marco representa um crescimento na ordem dos 20,21% comparativamente a outubro do ano transacto, quando havia 193 empresas certificadas contra as actuais 231.
Em termos globais, de acordo com a fonte, o país conta actualmente com cerca de 1.700 normas técnicas moçambicanas, que abrangem sectores cruciais como a indústria transformadora, construção civil, agricultura, saúde, ambiente, transportes e serviços.
A normalização, segundo ministro, é um dos pilares fundamentais do desenvolvimento económico moderno, porque estabelece linguagens comuns que permitem o comércio seguro e eficiente, facilitando a industrialização, promoção da inovação tecnológica e proteção dos consumidores.
“É através das normas que se garantem produtos e serviços de qualidade, competitivos no mercado nacional, regional e internacional,” acrescentou
O dirigente assegura que governo moçambicano compromete-se em continuar a fortalecer o Sistema Nacional da Qualidade, integrando as componentes de normalização, metrologia, acreditação e avaliação da conformidade.
Por seu turno, o vice-presidente do Conselho Diretivo da Confederação das Associações Económicas (CTA), Onório Manuel, apontou que a normalização, para além do seu valor técnico, é uma ponte essencial para a excelência empresarial e a inclusão económica.
Por isso, defendeu que a sua adopção é um imperativo para a competitividade e a sustentabilidade das empresas moçambicanas, especialmente num contexto de integração regional e global.
Na ocasião a CTA reafirmou o seu compromisso em continuar a trabalhar de modo sensibilizar e capacitar o sector empresarial moçambicano sobre a importância da normalização como instrumento da transformação. (Antónia Mazive)