Nampula (IKWELI) – O director provincial da Educação de Nampula, William Tunzine, convocou nesta sexta-feira (28) todos os directores distritais do seu sector para, conjuntamente, encontrarem mecanismos de como garantir que todos os alunos da província tenham acesso ao livro da caixa escolar.
Não é só o livro que Tunzine que fazer chegar a todos os estabelecimentos de ensino público da mais populosa província do país, também outros materiais disponíveis, como quadro preto, giz branco.
Sobre o encontro, o dirigente explicou que “a ideia principal era termos uma interação sobre o processo de abertura do ano letivo. Durante esse processo, discutimos várias actividades, incluindo a participação dos professores, a distribuição dos livros escolares, e a recuperação das salas de aula, tendo em conta a destruição de algumas delas devido às manifestações pós-eleitorais. Também tivemos a destruição de salas de aula por conta dos dois ciclones que atingiram a nossa província, Chido e Dikeledi. Ficaram algumas salas de aula sem teto, outras sem paredes, e houve destruição parcial e total em várias delas. Aproximadamente 1.000 salas de aula ficaram em condições que não permitem a continuidade das aulas. Queremos saber em que estágio estamos, o que já fizemos, e o que nós, como direção provincial, precisamos fazer a mais para recuperar essas salas de aula, visando melhorar o processo de ensino e aprendizagem dos nossos alunos”.
“Praticamente todos os distritos já estão distribuindo os livros recebidos, a exemplo de Mogincual e Angoche, mas sentimos que há algumas localidades, como em Lalaua, onde ainda não conseguimos distribuir os livros a 100%. Estamos a equacionar como podemos reforçar o transporte para esses distritos, que ainda não conseguiram completar a distribuição dos livros. Isso se deve a dois factores: o período chuvoso, que dificulta a transitabilidade das estradas, e alguns focos de manifestações, como nos distritos de Larde e Moma. Vamos trabalhar com os directores para encontrar soluções que permitam a chegada dos livros nessas escolas ou localidades.”, elaborou Tunzine, anotando que, igualmente, o prazo de matrículas teve de ser prorrogado devido a estes factos anteriormente anunciados. (Malito João)