Cólera já fez 4 óbitos em Mogovolas

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Ja se registam mortes por colera em Nampula

Nampula (IKWELI) – O administrador do distrito de Mogovolas, Emanuel Impissa, confirmou ao Ikweli que o surto de cólera que fustiga aquela circunscrição do sul da província de Nampula já fez, até ao momento, pelo menos 4 óbitos, de pouco mais de 200 casos registado desde o dia 27 do mês findo.

Actualmente, no centro de tratamento de cólera de Mogovolas, localizado na sede do distrito, vila de Nametil, 13 pessoas encontram-se internadas.

“Aqui temos cólera sim, mas o mais perigoso é desinformação”, disse Impissa, prosseguindo que “estamos desde o dia 18 e dia 28 confirmamos que foi cólera e estamos a trabalhar juntos com a Médicos Sem Fronteira e mandamos quatro casos para província de Nampula e acabaram confirmando que era cólera e montamos um centro de doenças diarreicas e cólera”.

A nossa fonte revelou ainda que “de lá para cá já tivermos mais de duzentos casos e infelizmente tivemos quatro óbitos a lamentar e mesmo sem muitos recursos os nossos colegas estão a trabalhar, localmente montamos mais de oito fontenárias só que, infelizmente, pessoas de má fé estão a desinformar os outros, mas nós estamos a fazer e penso que os nossos colegas profissionais de saúde merecem algum respeito e reconhecimento”.

Impissa afirmou que os óbitos são resultados de negligência popular, visto que no, seu entender, “as pessoas quando são transmitidas a doença e tentam maneira de tratar de forma isolada, na última hora, quando é relativamente tarde, é que aproximam ao centro de saúde, mas todos casos que chegaram com a necessária transferência saíram saudáveis”.

Emanuel Impissa enalteceu o gesto do cabeça -de-lista do partido Frelimo eleito à governador da província de Nampula, Eduardo Mariamo Abdula, também conhecido por tio Salim, por oferecer diversos produtos de higiene e alimentação aos pacientes.

“O cabeça-de-lista felizmente foi uma das primeiras pessoas que deu a sua mão,  facultou-nos trinta kits, incluindo sabão, óleo, açúcar, farinha, sal e os baldes que eram para à medida que as pessoas saem entregarmos os kits e íamos para lá desinfectar as suas residências”, concluiu o administrador de Mogovolas. (Malito João)

 

 

 

 

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