Malema (IKWELI) – O cabeça-de-lista do partido Acção do Movimento Unido para Salvação Integral (AMUSI), o jurista Santos Almeida, tranquilizou os populares do posto administrativo de Chuhulo, no distrito de Malema, em mais um dia da campanha eleitoral, expandir a corrente eléctrica da rede pública nacional logo no seu primeiro ano de governação, caso vença as eleições do dia 9 do próximo mês.
Chuhulo é um posto administrativo do distrito de Malema, que dista 50 quilómetros da vila-sede distrital. Trata-se de uma zona com grande potencial agrícola, contribuindo significativamente para Malema continuar com o estatuto de celeiro da província de Nampula.
Para além das potencialidades agrícolas invejáveis, Chuhulo também gaba-se de ter características turística típicas, com as suas montanhas que vão conferindo uma beleza sem igual àquela zona, sem menosprezar o rio Malema que passa por aquelas bandas e que vai dando seu contributo.
Apesar disso, Chuhulo, um dos postos limítrofes com a vizinha província do Niassa, a sua população não está a usufruir de alguns serviços essenciais para o desenvolvimento local. Aqui o destaque vai para a corrente eléctrica.
A população de Chuhulo ainda recorre a lanternas para garantir a iluminação. Energia eléctrica de lado, os “chuhulenses” deparam-se com problemas sérios de acesso a água potável. Aliás para ter acesso a água, algumas famílias disputam aquele precioso líquido com os crocodilos no rio Malema que atravessa a região.
Naquele posto administrativo, praticamente não há comunicação telefónica, isso porque uma das operadoras ali presente não tem oferecido serviço permanente, observando-se oscilações no sistema. Exemplo disso, no passado sábado não havia comunicação em Chuhulo. Naquele ponto está montada uma torre de uma outra operadora de telefonia móvel, há cinco anos, segundo apuramos, mas que jamais funcionou.
A circulação de meios de transportes de passageiros e carga não é de regime permanente, isso influenciado pelas condições não favoráveis da principal via de acesso que intercepta a estrada nacional número 13 (N13). A situação contribui para o fraco escoamento da produção do sector familiar.
A falta de estabelecimentos comerciais em Chuhulo é um outro problema que tira sono aos moradores locais. Aliás, apenas aos sábados é que os nampulenses residentes naquela circunscrição sentem-se aliviados pois é dia de feira.
Santos Almeida, cabeça-de-lista do partido AMUSI que escalou a região em mais um dia de caça ao voto, deixou mensagens de esperança a população local, pois sensibilizado com a situação prometeu que, caso vença as eleições, o seu governo vai envidar esforços para, em menos de um ano de governação, Chuhulo fique iluminado.
“Escutem, população de Chuhulo, eu Santos Almeida, religioso e advogado, se o AMUSI vencer as eleições e tomar poder, aqui em Chuhulo chegará energia em menos de um ano. Isso é possível porque o nosso país, a nossa província tem condições para isso, apenas tem faltado vontade das pessoas que nos dirigem”, entende Santos Almeida.
“Não faz sentido que Chuhulo, uma zona rica e que abastece a nossa província, ainda viva às escuras. Vejam só, África do Sul depende da nossa energia, e lá não há falta de energia, até nos campos de cultivo estão iluminados, mas aqui onde sai energia a população não tem acesso, isso é demais”, prosseguiu.
“Se o AMUSI ganhar vocês aqui não terão problemas de água, vamos construir hospital em condições, com acesso a medicamentos, vamos construir estradas e alocar meios de transporte público para facilitar a vossa comunicação com o resto da província e do país. Iremos organizar aqui em Chuhulo, fazendo ruas, e ficará uma coisa bonita. Votem no AMUSI para governar a província de Nampula e para vos representar na Assembleia da República”, referiu o cabeça-de-lista do AMUSI.
Em Chuhulo, para além de manter conversa com os membros e simpatizantes do partido, Santos Almeida priorizou o contacto interpessoal com os potenciais eleitores. (Constantino Henriques)