CTA defende que o governo deve comprar produtos locais para o crescimento da economia

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Maputo (IKWELI) – A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) defendeu, esta terça-feira (03) em Maputo, que o Governo moçambicano deve optar mais pela compra de produtos e serviços locais para permitir o crescimento, não só das empresas, mas também da economia do país.

O presidente da CTA, Agostinho Vuma, afirma que deve-se fazer um estudo para identificação de produtos localmente produzidos que podem ser adquiridos para evitar importações de produtos que o pais já dispõe e distanciar-se de importações que prejudicam a indústria nacional.

Vuma falava no decurso de Auscultação sobre Conteúdo Local na defesa pública e premiação de concurso nutricional 2023. “Temos a consciência que cerca de 500 milhões de dólares americanos anuais que estão anunciados através do Orçamento do Estado não estão a criar nenhum valor adicional à nossa economia, não há geração de novos empregos, não há crescimento do sector privado nem do Produto Interno Bruto (PIB)”, observou.

A CTA entende que se houver identificação de produtos que são produzidos localmente, será mais fácil garantir que esses 500 milhões de dólares americanos sejam bem usados, privilegiando as compras locais do que importações, como forma de distribuir a renda e permitir que o crescimento econômico saia dos 4% para 8%.

“Os produtos que não produzimos vamos permitir que o Governo possa anunciar nova oportunidade de alguém produzir com a garantia que o estado vai fazer a aquisição, e com isso teremos a distribuição da renda a todos níveis”, sugeriu. (Antónia Mazive)

 

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