Lusaka (IKWELI) – O Secretário-Geral da Frelimo e candidato Presidencial, Daniel Chapo, escalou ontem a capital da Zâmbia, Lusaka, onde manteve encontro com membros e simpatizantes da Frelimo residentes naquele país.
Daniel Chapo fazia-se acompanhar por Alcinda Abreu e Francisco Mucanheia, ambos membros da Comissão Política da Frelimo. Coube a Alcinda Abreu apresentar o perfil de Daniel Chapo, um candidato jovem e com experiência de gestão da coisa pública sendo único com estas qualidades dentre os demais concorrentes às presidenciais de outubro.
Convidado a dirigir-se aos membros e simpatizantes da Frelimo residentes naquele país, Daniel Chapo começou por explicar que o manifesto da Frelimo e seu candidato tem como uma das prioridades a promoção da paz, a defesa da soberania, bem como a unidade nacional, pois, segundo ele, “devemos manter a nossa independência e manter a segurança do nosso país para podermos continuar a desenvolver, porque sem paz, não há desenvolvimento”. Este desenvolvimento tem em conta áreas de “educação, saúde, infraestrutura, capital humano, emprego, formação técnico profissional, habitação, financiamento para mulheres e jovens” referiu Daniel Chapo.
O Secretário-Geral da Frelimo e candidato Presidencial, Daniel Chapo, destacou ainda a necessidade de combate cerrado à corrupção, um mal que, segundo ele, condiciona o desenvolvimento. “Vamos trabalhar para combater a corrupção, porque com a corrupção não se devolve um país, o dinheiro que seria para infraestruturas sociais vai para uma pessoa ou grupo de pessoas e os ricos vão ficando ricos e os pobres cada vez mais pobres e aí não há justiça social por isso vamos combater este mal e vamos combater juntos”.
Sobre as reformas na educação, Daniel Chapo defende a necessidade de introdução de disciplinas como ética, moral, educação cívica e patriótica, pois “precisamos de conhecer a nossa história onde estamos a sair, onde estamos e para onde vamos para ter uma juventude patriota e uma sociedade melhor amanhã”.
Solução para os desafios da diáspora moçambicana
O Secretário-Geral da Frelimo e candidato Presidencial, Daniel Chapo, assegurou que pretende trabalhar com os moçambicanos na diáspora para que tenham todos “Bilhete de Identidade e Passaporte Moçambicano, através do envio regular de equipas da migração e registo civil, para registarem e recensear os nossos filhos que nascem aqui para terem passaporte e sentirem o orgulho de ser moçambicanos apesar de estar na Zâmbia”.
Chapo disse que vai criar facilidades para o repatriamento dos recursos dos moçambicanos residentes na Zâmbia, para que chegada a sua reforma “tenham fundos e construam as suas casas, bem como criar condições para que façam investimentos e negócios em Maputo mesmo estando na Zâmbia”.
O candidato Presidencial Daniel Chapo assegurou que vai trabalhar com as autoridades policiais para “facilitar a vida dos compatriotas que vivem fora do país, sobretudo na região, pois muitas vezes são interpelados pela polícia e sua nacionalidade é posta em causa, porque mesmo tendo BI e passaporte moçambicano não falam português. Apesar de não falar português é moçambicano , por isso tem BI e passaporte. Muitas vezes são questionados onde arranjaram os documentos. Isto para que os nossos irmãos se sintam sempre em casa estando em Moçambique ou na diáspora”.
Recorde-se que o Secretário Geral da Frelimo e candidato Presidencial Daniel Chapo tem estado a visitar alguns países africanos para interagir com membros e simpatizantes da Frelimo bem como a comunidade moçambicana na diáspora. Nesta senda já escalou, Tanzânia, Zimbabwe, Angola e esta segunda-feira esteve na Zâmbia. Recorde-se que foi na capital da Zâmbia onde foram assinados os Acordos de Lusaka foram assinados, a 7 de Setembro de 1974, entre o Estado Português e a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO). Nestes acordos o Estado Português reconheceu formalmente o direito do povo de Moçambique à independência. (Redação)