“Ausência de observadores nacionais nas mesas de voto não contribuiu na transparência do processo” – Missão de Observação Eleitoral da União Europeia

Nampula (IKWELI) – A Missão de Observação Eleitoral da União Europeia – Moçambique 2019 entende que a ausência de observadores nacionais em quase metade das assembleias de voto observadas não contribuiu para a transparência do processo.

Um comunicado de imprensa recebido na nossa redacção refere que “no dia da das eleições os procedimentos de votação foram bem implementados”, ainda que tenha sido “precedida por uma campanha marcada por violência, limitações das liberdades fundamentais, e dúvidas sobre a qualidade do recenseamento eleitoral”.

Ao todo, a Missão de Observação Eleitoral da União Europeia esteve presente em 807 mesas de assembleias de voto com mais de 150 observadores, incluindo o Canadá, Suíça e Noruega.

Para esta fase do processo, segundo a mesma nota, “o processo decorreu num ambiente polarizado e complexo no qual a violência interpartidária foi prevalente assim como uma desconfiança entre os principais partidos políticos e falta de confiança que a administração eleitoral e os órgãos judiciais fossem independentes e livres de influência política”.

Por outro lado, concluem os observadores da União Europeia que “na maioria das mesas de votos não foram respeitados os procedimentos para reconciliação dos boletins de voto”. (Aunício da Silva)

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