Paunde reconhece que mudanças climáticas e manifestações pós-eleitorais dificultaram os planos do governo moçambicano no primeiro semestre

Nampula (IKWELI) – O membro da Comissão Política e chefe da Brigada Central da FRELIMO de Assistência à Província de Nampula, Filipe Paunde, manifestou-se preocupado, na manhã desta quarta-feira (20), com as dificuldades enfrentadas no primeiro semestre do presente ano, que comprometeram o cumprimento dos planos do governo moçambicano.

Paunde apontou as manifestações pós-eleitorais, consideradas violentas, como um dos principais fatores que paralisaram o funcionamento normal do país. Acrescentou ainda os impactos das mudanças climáticas severas verificadas nos últimos meses, que devastaram diversas infraestruturas públicas e privadas e causaram a perda de vidas humanas.

O político expressou essa preocupação durante uma conferência de imprensa onde explicou que visita, a trabalho, a província de Nampula para se inteirar dos progressos relativos ao cumprimento das promessas eleitorais.

Apesar das dificuldades causadas pelas manifestações pós-eleitorais e pelas alterações climáticas, Paunde acredita que grande parte das promessas do governo já foi cumprida. 

Destacou, por exemplo, a alocação de serviços básicos, como a instalação de energia elétrica e a construção de furos de água potável, em resposta às necessidades da população.

“Sabemos que, de janeiro a março, o país ficou praticamente paralisado. Também tivemos a situação dos ciclones e outras adversidades que dificultaram várias atividades. Mas, mesmo assim, as ações do governo liderado pelo Presidente da República, Daniel Chapo, permitiram aumentar a arrecadação das receitas do Estado, pagar dívidas pendentes, iniciar o pagamento a empresas e entidades internacionais, além de realizar mais de 7 mil ligações de energia elétrica e construir 143 furos de água potável em todo o país”, afirmou.

Na ocasião, Paunde apelou a outros partidos políticos para que preservem a paz, lembrando que todos são moçambicanos “Apelo aos membros dos diferentes partidos que sejamos amigos e não inimigos por causa das cores partidárias. O património público é de todos. A democracia exige respeito mútuo e preservação da vida. Não devemos perseguir, agredir ou invadir casas alheias. Quando fazemos mal a alguém, estamos a prejudicar os nossos próprios irmãos.”

Filipe Paunde concluiu com um apelo à população moçambicana, em especial da província de Nampula, para que se previna contra doenças que continuam a causar danos significativos, nomeadamente a malária, a varíola dos macacos e outras. (Virgínia Emília)

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