Malema (IKWELI) – O governador da província de Nampula, Eduardo Mariamo Abdula, garantiu a reposição da ordem e tranquilidade públicas no posto administrativo de Mutuali, no distrito de Malema, e ao meio dia desta quarta-feira (2) testemunhou o recomeço das actividades da administração pública no local.
Igualmente, Abdula participou do içar da bandeira da República de Moçambique nos edifícios do governo local, outrora vandalizados por Namparamas.
“Moçambique é um país uno e indivisível, ninguém pode dividir a nossa pátria. Mutuali é parte da nossa pátria, aqui na província de Nampula,” recordou o governador.
Aos membros das Forças de Defesa e Segurança (FDS), o chefe do executivo de Nampula disse que “quero agradecer a todos vocês, em nome do governo e da população da província de Nampula, pela vossa entrega na reposição da ordem e tranquilidade públicas. Hoje viemos devolver a administração pública local”.
Num outro desenvolvimento, o governador Abdula explicou que essa actividade, igualmente, reflete o cumprimento das ordens do Presidente da República (PR), Daniel Chapo, que durante a sua última visita a Nampula recomendou o retorno da administração pública no posto administrativo de Mutuali.
“Trouxemos o chefe do posto e da localidade para trabalhar com a comunidade. O lugar deles é aqui. Eles fugirem daqui e o povo continuar aqui, isso não pode acontecer na nossa província. Há segurança, não há razão para estarmos ausentes”.
Em Mutuali, os Namparamas chegaram a indicar 2 chefes de postos e 3 chefes de localidades.
“Não devem cair nas manobras dos namparamas ou seja quem forem. Essa reivindicação não é da população, é de um grupo que se juntou e está a fazer isso,” concluiu o governador, dirigindo-se a população do principal mercado de Mutuali.
“Nunca recebemos visita de nenhum dirigente desde que começou essa situação. Agradecemos muito essa vinda do nosso governador, porque estávamos a precisar,” comentou Sara, uma residente de Mutuali.
Um outro residente Mutuali comentou que “são nossos filhos que estão a nos matar, pedimos que o governador nos ajude”. (Redação)