Nampula (IKWELI) – O delegado do Instituto Nacional de Transporte Rodoviário (INATRO), Hilário Macie, alega estar a ser perseguido por alguns colegas e funcionários da instituição ao mesmo tempo que recusa estar envolvido em esquemas de cobranças ilícitas perpetrado por certos agentes de fiscalização que ele escala nas estradas da província de Nampula.
A reação surge depois do Ikweli ter publicado uma matéria referindo que os automobilistas que operam na província de Nampula, região norte de moçambique, denunciam esquemas de cobranças ilícitas ao longo das estradas, com destaque para sítios inadequados, como em curvas fechadas ou locais de menor visibilidade e para além de postos oficias de fiscalização rodoviária com o seu conhecimento.
Segundo Hilario Macie, em entrevista à uma televisão, tudo trata-se de perseguição e que supostamente grande parte dos automobilistas foi mobilizada por um grupo de funcionários da mesma instituição com vista denegrir a imagem do actual dirigente.
“As informações sobre a fiscalização rodoviária foram encomendadas por um colega desta delegação e naturalmente que estou sendo perseguido, a semanas atrás tivemos informações sobre a presença dos órgãos de comunicação social que esteve nesta delegação para vários fins”, começou por se explicar.
Mais adiante, referiu que “aqueles automobilistas foram mobilizados por um colega daqui dentro da instituição para falar mal dos trabalhos levados a cabo pela delegação, sobretudo no que diz respeito a fiscalização rodoviária, obteve esta informação um dia depois de o jornal Ikweli ter publicado uma matéria sobre a fiscalização rodoviária”.
Na segunda-feira (16), o Ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, disse que tem conhecimento dos problemas que envolvem o INATRO em Nampula e prometeu tomar medidas para melhorar a gestão local com vista a resolução das preocupações. (Nelsa Momade)