Nampula (IKWELI) – O Presidente do Departamento Social na Conferência Episcopal de Moçambique (CEM), Dom Alberto Vera Arjula, bispo da diocese de Nacala, na província de Nampula, diz-se preocupado com os moldes como têm sido levadas a cabo as eleições no país.
No entender deste clérigo, olhando pelas experiências passadas, Moçambique pode realizar eleições livres, justas e transparentes.
Falando na terça-feira (11) na cidade de Nampula, Dom Alberto disse esperar que neste ciclo eleitoral que aproxima-se, todos moçambicanos tenham uma consciência limpa e fraterna, sem precisar uma força alheia para que possam exercer o seu direito cívico e patriótico. “Creio que seria melhor termos eleições livres, justas e transparentes que não precisássemos uma força de ninguém para poder ir exercer o voto, mas sim seja com toda dignidade e respeito, mas olhando as experiências passadas há quem diz que é muito difícil conseguir esse tipo de eleições, por isso que penso que a cidadania está um pouco comum, daí que deveriam ser criadas possibilidades e meios para que tenhamos umas eleições pacíficas, onde cada um deve escolher àquele candidato que considere melhor”.
O prelado almeja que, desta vez, não seja mais um momento de violência, muito menos enchimento fraudulento das urnas, daí que pede a população moçambicana e da província de Nampula, em particular, que compareça em massa no dia das eleições e vote conscientemente para garantir que a democracia moçambicana seja vivida no seu verdadeiro sentido.
“Esta grande medida depende daqueles que nos governam, nós devemos defender os nossos direitos e o povo deve saber que é um direito e é um dever se fazer as urnas e pacificamente vamos procurar votar com responsabilidade e consciência, elegendo àqueles que são os melhores, felizmente ou infelizmente eu sou estrangeiro não posso ir votar, mas chamo atenção a todo cidadão moçambicano para que vá em massa votar no 9 de Outubro próximo”, apelou a fonte.
Dom Alberto Vera Arjula sublinhou que Moçambique é um país com grande potencial para avançar com um desenvolvimento pleno, ao que a participarão activa e consciente dos cidadãos é de extrema importância para o progresso da nação.
“O país é grande, o país tem muitos recursos e muitas possibilidades e necessitamos também de bons cidadãos, quando ter bons cidadãos aí também haverá bons governantes, as duas coisas estão unidas. Espero que o Senhor abençoe Moçambique para que possa realizar eleições que cause a admiração de outros países com a capacidade da nossa cidadania”, concluiu dom Arjula. (Malito João)