A vez do camarada Salimo em Nampula!

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Nampula (IKWELI) – O partido Frelimo, no maior círculo eleitoral do país, Nampula, elegeu, por unanimidade, Eduardo Mariamo Abdula, também, conhecido como camarada Salimo, como cabeça-de-lista e candidato a governador nas eleições de 9 de outubro próximo.

Até a abertura da I Sessão ordinária do comité provincial de Nampula, dois nomes eram propostos, precisamente Amisse Ibraimo Mahando, actual presidente da Assembleia Provincial de Nampula, e Eduardo Mariamo Abdula. Mahando viria a retirar a sua candidatura, deixando Abdula como candidato único, ao que foi aclamado pelos 128 membros do comité provincial da Frelimo presentes na sessão.

Mahando (candidato desistente) e Abdula (candidato eleito)

No seu discurso, quando ainda candidato a candidato, Abdula recordou que os seus 62 anos de vida sempre foram dedicados ao partido Frelimo, por isso “o propósito da nossa candidatura é de aprofundar ideias que contribuam para ampliar e dar continuidade aos esforços rumo ao desenvolvimento sócio-económico, levados a cabo ao longo das últimas décadas pelas lideranças dos Governos da Frelimo na província de Nampula, em particular, e do país, no geral”.

É neste contexto de ideias que o cabeça-de-lista da Frelimo em Nampula e candidato a governador promete “continuar a expandir, a escala provincial, a presença do Estado, para cobrir algumas regiões com insuficiente rede administrativa que ainda reclamam a presença do Estado”, como também, aprimorar “a formação/educação a todos os níveis”.

“Para que se transforme a mentalidade dominante torna-se indispensável disponibilizar mais recursos humanos através das actividades escolares e de formação”, desafia-se o candidato, que reconhece que “o Estado demonstra ainda uma lacuna de capital humano que responda a implementação dos planos de actividades das diferentes instituições públicas e que responda as expectativas do sector público”.

Abdula, também, vai na luta com consciência de que é preciso combater a corrupção, reconhecendo que “a corrupção é uma realidade nas instituições públicas em Moçambique”, tanto é que “há custos que são impostos à classe empresarial para que sejam seleccionados num determinado concurso, assim como para que o pagamento das facturas seja flexibilizado”.

Para Eduardo Mariamo Abdula, a prioridade no seu governo será o combate ao desemprego.

Este interlocutor garantiu aos seus camaradas que vai trabalhar para “melhorar ainda mais a democracia”, tanto é que deixa claro que será governador de todos os residentes dos 23 distritos da província, incluindo os municípios.

“As mudanças climáticas que constituem, também, um grande desafio para o crescimento e desenvolvimento, colocam-nos questões como a gestão de inundações, alteração da estrutura dos projectos que encarecem ainda mais as actividades e forçam o Governo a desviar receitas para reconstruir o que fora construído”, anotou Abdula, concluindo que “os próximos cinco anos possam ser de esperança na melhoria de vida do povo”, por isso “temos que acreditar”. (Aunício da Silva)

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