Município de Nampula oferece carteiras escolares

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Nampula (IKWELI) – O autarca da cidade de Nampula, Luís Giquira, tem vindo a oferecer carteiras as escolas do município que dirige, em reposta a uma das suas promessas eleitorais.

Na manhã da passada sexta-feira (26), o presidente da autarquia de Nampula começou por cumprir com as promessas feitas, uma delas, foi a oferta de 100 carteiras nas Escolas Primárias e Completas da Cerâmica e Napipine, cada uma delas recebeu 50 unidades.

Em uma das escolas beneficiárias da oferta das 50 carteiras, o número total de alunos é de 763 e com o gesto poderão deixar de sentar no chão 495, faltando por tirar 304.

Apesar de reconhecer o esforço do município, a directora da escola da Cerâmica, Soraia Francisco, firmou, “este número não cobre a todos alunos, iremos precisar de mais de 304 carteiras nesta instituição”.

Luís Giquira disse que a entrega das carteiras representa um marco significativo na busca pela eficiência educativa, visto que a educação é a chave que, segundo explicou, abre as portas para um mundo de oportunidades.

Por isso, Giquira reconhece ser fundamental a existência de um ambiente escolar adequado e seguro para o sucesso académico e pessoal dos alunos.

“Permitir que cada criança alcance o seu pleno potencial e contribua para o futuro de Nampula, Moçambique e do mundo em geral. É por isso, que nos empenhamos em fornecer os recursos necessários para criar espaços de aprendizagem acolhedores e estimulantes”, disse.

Enquanto isso, a oferta das carteiras alegrou parte significativa de alunos da Escola Primária do 1° e 2° Grau da Cerâmica que deixam para trás o chão e as capulanas que todos os dias eram usados como assentos. Segundo eles, a entrega poderá melhorar a qualidade de ensino.

“Prometemos a conservação destas carteiras, controlar e garantir o seu uso adequado para evitar a sua destruição, reconhecendo que ainda precisamos de mais carteiras de modo que saiamos todos do chão, pedimos que iniciativas deste género sejam replicadas para mais escolas beneficiando outros alunos que se sentam no chão”, afirmaram. (Ângela da Fonseca)

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