CEP de Nampula cumpriu em 80% do seu Plano Quinquenal

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Nampula (IKWELI) – O governador de Nampula, Manuel Rodrigues, entende que o seu governo concretizou em 80% a realização das actividades tendentes a melhoria da vida das populações desta província do norte de Moçambique, constantes no Plano Quinquenal Provincial, quando faltam alguns meses para o fim do presente mandato.

Manuel Rodrigues destaca o sector de educação, por exemplo, que de 2020 a esta parte registou melhorias no concernente a rede escolar, com entrada em funcionamento de 127 novos estabelecimentos de ensino dos quais 16 secundários, fazendo com que a província passasse a contar com 2421 escolas, contra com 2294 que existiam até o término do mandato de Victor Manuel Borges, em 2019.

“Nestes quatros anos, construímos 725 novas salas de aulas, das 735 salas de aulas que havíamos proposto construir no quinquénio, contribuindo para que cerca de 105.000 alunos deixassem de estudar ao ar livre. Portanto, estamos a 97,5% do nosso plano”, acrescentou Manuel Rodrigues, no término da XI sessão da Assembleia Provincial de Nampula.

Ainda no sector de educação, o governador de Nampula destacou a admissão de um universo de 5.788 novos docentes nestes nos últimos quatro anos do seu reinado, contribuindo no aumento do corpo do docente para 27062, dos quais 10296 professoras, para além da elevação da taxa de retenção de alunos na 3ª classe de 62% em 2019 para 88,4% em 2023, entre outras realizações do sector.

Já no sector de saúde, Manuel Rodrigues disse que nos primeiros quatro anos da sua governação na província de sua origem, foram construídas 10 novas unidades sanitárias, o que fez com que o número de unidades sanitárias se situasse, actualmente, em 248 contra 238, o que teve como impacto directo, a redução do raio teórico percorrido pelas populações para acesso aos cuidados básicos de saúde.

No mesmo período, segundo recordou o governante, 1227 novos profissionais de saúde foram admitidos na província, o que reforçou o anterior efectivo que era situado em 8640.

“Elevamos a taxa de cobertura de crianças completamente vacinadas de 95% em 2019 para 99% em 2023, superando assim a meta previamente estabelecida de uma cobertura de 98%”, acrescentou.

“Na área da Agricultura e Pescas, elevamos a produção agrícola de 10,5 milhões de toneladas em 2019 para cerca de 12 milhões de toneladas de produtos agrícolas diversos, um crescimento médio anual de 3,5%”, prosseguiu Manuel Rodrigues, para quem “a produção pesqueira na província passou de 68.200 toneladas em 2019 para 97.440 toneladas em 2023, ou seja, um crescimento médio anual de 10,7%”.

Segundo garantiu o chefe do executivo provincial de Nampula, nos primeiros quatro anos de sua governação, na área de água e saneamento foram construídos 182 novos sistemas de abastecimento de água, para além de 1.299 furos de água abertos, os quais contribuíram para o aumento da taxa de abastecimento daquele precioso líquido dos anteriores 49,2% para 61,8%.Ainda nesta área, registamos a construção de 790.700 latrinas e 435 blocos sanitários, que contribuíram para que a taxa de saneamento do meio passasse de 50,3% em 2019, para 66,2%”, prosseguiu a fonte, assegurando que “na área de transportes e comunicações, elevamos a cobertura da telefonia móvel, de 101 localidades em 2019 para 128 localidades em 2023”, bem como na área do Género, Criança e Acção Social onde foram assistidas mais de 75.560 crianças em situação difícil, em todos os distritos da província.

“Com estas realizações podemos afirmar que, até então, o nível de implementação do Plano Quinquenal Provincial 2020-2024 atingiu os 80%”, disse Manuel Rodrigues, cuja governação, na província de Nampula, foi baptizada pela eclosão da pandemia da covid-19, eventos ciclónicos, com enfoque para Ana e Gombe, para além de aceleração de acções terroristas na vizinha província de Cabo Delgado e alguns ataques nos distritos de Memba e Eráti.

O governante disse acreditar que até o término do mandato em curso possa registar várias realizações, visando a melhoria das condições de vida das populações daquela parcela moçambicana, pelo que pediu a colaboração de todos intervenientes da sociedade. (Constantino Henriques)

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