Maputo (IKWELI) – O Presidente de Fundo para o Fomento de Habitação (FFH, IP), Armindo Munguambe, aponta haver desafios na implementação do Projecto de Desenvolvimento Urbano do Norte de Moçambique (PDUNM), dada a sua dimensão integrada que requer a intervenção de vários especialistas, nomeadamente, em habitação, infra-estruturas básicas, questões de salva guarda ambientais e sociais.
Segundo o presidente da FFH, que falava nesta segunda-feira (29), na capital do pais, Maputo, as áreas prioritárias para os dirigentes dos municípios daquele programa lançado em 2022, como melhoria das vias e estradas municipais, o sistema de drenagem das águas, sobretudo nos municípios de Pemba e Nacala, que tem maior alusão e a melhoria habitacional naquelas cidades serão implementados.
“Com relação a melhoria habitacional é que se possa melhorar a resiliência das condições de habitabilidade naqueles municípios seleccionados, porque eles foram de acordo com nível de vulnerabilidade da população que vive lá, assim como da própria estruturação. O projecto para além de melhorar as vias, vai também fazer um desenho dos planos gerais da urbanização”, disse.
O presidente do município de Nampula, Luís Giquira, diz que o projecto é interessante, por isso “viemos aqui para perceber o projecto, quais são os pontos que o mesmo está a definir para nossa cidade. O projecto vai desenvolver muitas áreas em que nós estamos preocupados na cidade de Nampula, nomeadamente a erosão, saneamento, iluminação pública são coisas que estamos a precisar para a nossa cidade e achamos que ainda vamos discutir mais sobre o projeto e queremos perceber melhor”.
Na sua intervenção o presidente do município de Montepuez, Cecílio Chabane, diz que não existe uma espectativa antes da reunião findar, “porque não adianta prometer e não fazer, o que se deve é não prometer, mas sim fazer. Os desafios do nosso município são as vias de acesso, falta de água potável, entre outros, que precisam com muita urgência serem melhorados”.
Este projecto do governo de Moçambique é financiado em 100 milhões de dólares, pelo Banco Mundial e implementado pelo FFH, IP e visa apoiar as cidades que enfrentam vários desafios de médio e longo prazos devido ao crescimento urbano acelerado dentro de contexto de fragilidade e conflito na região norte de Moçambique, nos municípios de Pemba, Nacala e Montepuez, nas províncias de Cabo Delgado e Nampula, num período de 5 anos que vai de 2022 a 2026. (Antónia Mazive)