Nacarôa: Cruz Vermelha de Moçambique reporta que chuvas desalojaram mais de 30 famílias

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Nampula (IKWELI) – A Cruz Vermelha de Moçambique (CVM), em Nampula, que trabalha na assistência humanitária, constatou que as chuvas intensas que caíram em dezembro passado desalojaram pelo menos 38 famílias no distrito de Nacarôa.

Segundo a técnica de Segurança Alimentar e Meios de Vida na Cruz Vermelha de Moçambique (VCM) em Nampula, Sandra Miguel, face a esta situação as famílias desalojadas naquele distrito vão beneficiar de meios de construção temporária e apoio alimentar.

“Estamos preparados para apoiar estas famílias que no final de Dezembro foram afectadas pelas chuvas intensas que acabaram por destruir várias residências e bens alimentares, então estas famílias necessitam do apoio de todos”, disse.

A fonte acrescentou que aquela organização activou os seus mais de 1000 voluntários para fazer face à época chuvosa, entendendo que “sempre que há um eventual risco, sobretudo no tempo chuvoso, temos feito a activação em todos os distritos da província e contamos com pouco mais de mil, (mil e sessenta e dois) voluntários e eles estão em prontidão. Fazemos monitoria, sobretudo naqueles distritos propensos, como zonas costeiras, para que eles fiquem em alerta. Conseguimos criar seis comités de gestão dos desastres naturais nas comunidades nos distritos de Eráti e Memba, igualmente existe material adequado para responder as preocupações das famílias”.

Por outro lado, Sandra Miguel contou que o apoio às famílias de Memba, Nacala e Ilha de Moçambique continua. “ Como Cruz Vermelha continuaremos a apoiar as famílias vítimas de desastres naturais e neste momento estamos a fazer a actualização do nosso material, como lençóis, baldes e plástico de cobertura de casa de construção precária, esses são os stocks no armazém para apoiar estas famílias residentes nos distritos de Memba, Nacala e Ilha de Moçambique”.

A nossa interlocutora lamenta o facto de ainda persistir a construção de residências em zonas de riscos. “A Cruz Vermelha de Moçambique tem vindo a trabalhar cada vez mais em estreita colaboração com o Instituto Nacional de Gestão e Desastres (INDG), Instituto Nacional de Meteorologia (INAM) e a sociedade civil no sentido de consciencializar as comunidades para abandonarem estas práticas nocivas”.

Por isso mesmo, “desde já queremos apelar a toda a população para que fiquem todos atentos e para que abandonem os locais de riscos, mesmo com as campanhas de sensibilização é notória a ignorância de várias pessoas que persistem em viver em zonas de riscos como residências nas bermas dos rios, também continuaremos a difundir mensagens de sensibilização”. (Nelsa Momade)

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