Nampula (IKWELI) – O Presidente do Conselho Executivo do Parque Tecnológico TAGUSPARK, de Oeiras – Portugal, Eduardo Correia, volta a criticar os símbolos da bandeira moçambicana por esta ter uma arma de fogo do tipo AKM 47, isto porque, no seu entender a arma que costa naquele pano sagrado é mais um objeto que mina o desenvolvimento do turismo ao nível nacional.
Para este governante português, a metralhadora demonstra um sinal de insegurança numa certa região para os visitantes estrangeiros.
Esta crítica foi lançada num encontro de partilha de conhecimento sobre a articulação entre o Governo, o Município de Nampula e a academia em prol do bem-estar da sociedade local, evento ocorrido na noite de terça-feira (19) do corrente mês.
“Quando falo de segurança há um tema que já alertei várias vezes e volto aqui a alertar que é a bandeira de Moçambique, a bandeira de Moçambique tem uma metralhadora,” disse esta fonte, que no seu ponto de vista, acredita que “uma metralhadora é sinal de guerra, para quem não conhece Moçambique, por exemplo vamos apresentar a um inglês nestas magníficas praias, eu conheço mais que 80 países e não há nenhum país bonito como a costa moçambicana, mas nenhum país em que eu conheço que tem uma metralhadora fora de Moçambique.”
Segundo o Presidente do Conselho Executivo do Parque Tecnológico TAGUSPARK, apesar do significado da arma que consta na bandeira, por conta da sua história, é chegada a hora de fazer diferente, isto porque, aquele objecto afugenta população do mundo que procura um espaço de paz e tranquilidade para passar as suas férias.
“Não há turismo sem segurança, isto porque, as pessoas não querem ir um local de sensação de insegurança assim como o acesso hospitalar, porque elas não podem ter medo de ter uma acidade ou apanhar AVC e não receberem cuidados básicos de saúde.”
“Aquela metralhadora eu percebo da história de Moçambique na luta da independência, mas agora, hoje, estamos no outro patamar e temos outros objetivos, aquela metralhadora na bandeira quem não conhece Moçambique assim como os moçambicanos gera uma sensação de insegurança, aqui está o alerta, porque qual é a vantagem de trazermos pessoas de fora. Quando eu vejo aquela bandeira surgi em mim um sentimento fabuloso de amizade e proximidade, mas ao ver aquela metralhadora não me assusta porque conheço a história de Moçambique,” insistiu.
Por ver que a maior parte do mundo ainda não conhece Moçambique, assim como a sua história, Eduardo Correia apelou aos participantes que foram os governantes do Conselho Executivo Provincial (CEP), Conselho Municipal da Cidade de Nampula (CMCN), assim como os académicos da Universidade Rovuma, a mudarem de consciência para, para que Moçambique seja um local melhor.
“Mas consigo perceber a mensagem que passa para quem não conhece Moçambique, isto porque, a maior parte do mundo não conhece onde este país fica, para eles gera uma sensação de afastamento, porque, as pessoas procuram segurança. Um dos temas que mais incomoda os destinos turísticos é a possibilidade de ataques terroristas, portanto, meus caros amigos há muito para fazer e a muitas oportunidades no mundo que podem ser um fundo aproveitado por Moçambique,” concluiu a fonte. (Hermínio Raja)