Pemba é o palco do próximo Festival Nacional da Cultura

Tete (IKWELI) – A Primeira Ministra de Moçambique, Maria Benvinda Levy, anunciou na manhã desta sexta-feira (22), na cidade de Tete, durante o ato de encerramento da XII edição do Festival Nacional da Cultura (FNC), que a próxima edição terá lugar em 2027, na província nortenha de Cabo Delgado.

Benvinda Levy destacou que o Festival Nacional da Cultura foi uma chama inequívoca de unidade para os moçambicanos, razão pela qual agradeceu a todas as forças vivas que contribuíram para o sucesso do evento.

 “Agradecemos aos órgãos de comunicação social, às forças de defesa e segurança, ao pessoal de saúde, aos motoristas, aos oficiais de protocolo, aos cozinheiros e a todos quantos deram o seu contributo para o sucesso do XII Festival Nacional da Cultura. Neste momento, permitam-me anunciar que o XIII Festival Nacional da Cultura terá lugar em 2027, na província de Cabo Delgado”, afirmou.

A governante aproveitou, ainda, a ocasião para saudar a população de Tete pela generosidade e humildade demonstradas no acolhimento dos participantes.

“Vocês foram embaixadores da hospitalidade que caracteriza o povo moçambicano. A forma calorosa como receberam os participantes do XII Festival Nacional da Cultura transformou este evento numa verdadeira festa, onde todos deram o melhor de si para partilhar a riqueza e a beleza da nossa cultura”, sublinhou.

A Primeira Ministra realçou que, através do canto, dança, teatro, poesia, artes plásticas, moda, gastronomia, literatura e outras formas de expressão, os moçambicanos mostraram a sua genuína identidade.

“A todos os artistas que participaram nas fases anteriores de preparação do evento, de onde foram selecionados os que chegaram a esta etapa final, estendemos, igualmente, os nossos cumprimentos às autoridades e à população da província de Tete, em especial aos munícipes desta cidade”, acrescentou.

Segundo Levy, o Festival Nacional da Cultura firma-se e consolida-se como a maior vitrina da identidade nacional, sendo “um espaço de exaltação dos valores culturais, saberes e práticas tradicionais transmissíveis de geração em geração, bem como da exibição da criatividade contemporânea, tendo em conta a globalização e as atuais dinâmicas do mundo em que vivemos”.

A dirigente sublinhou, ainda, que a realização regular do Festival Nacional da Cultura consubstancia o compromisso e a determinação do governo moçambicano na promoção da cultura, que, por um lado, é vetor da valorização do património cultural e, por outro, alicerce da construção da nação.

“Orgulha-nos o facto de, durante este festival, termos acompanhado a apresentação de algumas expressões culturais do nosso país já reconhecidas internacionalmente como património cultural e imaterial da humanidade, como é o caso do Kulu Wankulo, do Nhão e do Mapiko”, destacou.

Para várias delegações participantes, o XII Festival Nacional da Cultura deixou uma marca indelével, sendo visto como uma autêntica página para a promoção da unidade nacional e da paz duradoura.

À margem do encerramento, a diretora provincial de Cultura e Turismo de Nampula, Jamila Bicá, que recebeu as medalhas e diplomas, não conseguiu disfarçar a sua felicidade, exibindo um rosto radiante de alegria, como quem diz: “missão cumprida”. (Malito João, em Tete)

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