Nampula (IKWELI) – Na terceira audiência, o ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane (VM7) ficou a saber das razões para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) andava a “convida-lo” para a sua sede.
Ido do exterior, VM7 teve de apresentar-se na manhã desta terça-feira (22) na sede do Ministério Público (MP), na cidade de Maputo, e as acusações são em torno dos eventos das manifestações pós-eleitorais ocorridas entre o último trimestre de 2024 e o primeiro do corrente ano.
O político está sob Termo de Identidade e Residência (TIR) desde março último, por isso suas deslocações pelo período superior a cinco dias devem ser mediante autorização judicial.
O MP decidiu, ao abrigo do número 1 do artigo 346 do Código Penal, acusar Venâncio Mondlane a apologia ao crime, como também ao incitamento à desobediência colectiva, instigação à pública a um crime e incitamento e instigação ao terrorismo, crimes previstos nos artigos 396 e no número do artigo 345 do Código Penal. (Redação)