Vaticano (IKWELI) – A Primeira-Ministra (PM) moçambicana, Benvinda Levi, mostra-se expectante que o novo papa Leão XIV, que tomou posse no último sábado (17) com grande aparato de fiéis e líderes mundiais na conhecida praça de São Pedro, continue a apoiar Moçambique nas diversas áreas sociais, sobretudo na educação e saúde.
Levi falava a jornalistas após participar da cerimônia de investidura do Papa no Vaticano, em representação ao Presidente da República de Moçambique.
“Uma das coisas que acho que será importante é ver como a igreja católica pode continuar a ser uma verdadeira parceira, não só de Moçambique, mas também da África, particularmente na área social, educação e saúde, porque qualquer país só se desenvolve se tiver uma área da educação muito forte e a educação que é prestada pelas escolas universidades católicas é uma educação reconhecida a nível mundial,” começou por dizer a PM.
Faz também parte dos desejos de Levi que o sumo pontífice esteja mais próximo com os países de expressão portuguesa. “Nós gostaríamos que o Papa tivesse uma relação muito próxima, sobretudo com os países de expressão portuguesa, mas vamos aguardar, porque acredito que esteja no momento a desenhar a sua política externa e em particular a política de trabalho.”
Entre outros aspectos, Levi também conversou com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, o qual mostrou-se disposto a participar do cinquentenário da independência nacional a celebrar-se a 25 de junho próximo.
Participaram da investidura do Papa 700 bispos e padres, mais de 2000 membros do clero e milhares de diáconos. (Felismina Maposse)