Nampula (IKWELI) – A província de Nampula registou um aumento de mais de mil milhões de meticais na exportação da castanha de caju, ao fixar 71 mil toneladas durante a campanha de comercialização de 2024/2025.
A informação foi partilhada em conferência de imprensa na última terça-feira (18) pelo porta-voz do Conselho dos Serviços Provinciais de Representação de Estado, Graciano Francisco, após a II Sessão Ordinária do órgão.
De acordo com o porta-voz, o plano de campanha para a época que teve o seu início em outubro de 2024 era de 82.400 toneladas por ser comercializado, tendo atingido 94.689 um crescimento de mais de 100%.
“A campanha 2024/2025 foi a melhor dos últimos cinco anos, nós tínhamos planificado cerca de 82 mil toneladas por comercializar e conseguimos comercializar mais de 94 mil toneladas de castanha de caju na nossa província e isso refletiu no comprimento do plano acima de 100%. E registamos um crescimento de 13%, dessa quantidade comercializada cerca de 71 mil toneladas foram exportadas para os vários países, resultando num ganho em termos de divisa da nossa província”.
A fonte explicou que o comité de amêndoas, em setembro de 2024, o preço de referência de compra de castanha de caju ao produtor tinha fixado o valor de 45 meticais por quilograma contra 35 da campanha 2023/2024.
Segundo a fonte, foram igualmente movimentados, só no meio rural, cerca de 5.1 mil milhões de meticais, contra 3.1 mil milhões na campanha 2023/2024, o que representa um crescimento de 64%.
“Melhorou bastante, e acho que os nossos produtores estão com um bom sorriso, porque encaixaram algum valor e deu algum rendimento aos nossos produtores”.
Graciano Francisco revelou que a província de Nampula conta com 15 fábricas de processamento da castanha de caju, entretanto, apenas 7 encontram-se a operar.
“Por vários motivos e conjunturais que estão a acontecer, mas o sector está a trabalhar no sentido de pressionar os nossos agentes económicos para ver se buscam outra linha de investimento para recuperar as fábricas, o que nós queremos é que a exportação continue porque traz divisas para o país”. (Ângela da Fonseca)