Nampula (IKWELI) – O governo da província mais populosa do país, Nampula, garante a existência de produtos alimentares, assim como bebidas e refrigerantes, disponíveis para responder a demanda das famílias que procuram abastecer suas dispensas com vista a passar as festas do Natal e a transição de ano que se aproximam.
A informação foi partilhada recentemente à imprensa pelo governador da província de Nampula, Manuel Rodrigues, após uma visita de monitoria e fiscalização de disponibilidade dos produtos de primeira necessidade em algumas unidades industriais de grandes superfícies, bem como em estabelecimentos comerciais existentes na província.
No entanto, a fonte apela aos agentes económicos para que não usem as manifestações com vista a sufocar o bolso do consumidor durante a quadra festiva, mas também pede maior atenção dos compradores na componente dos produtos contrafeitos.
“Com a disponibilidade dos produtos para essas festas é preciso que não haja especulação de preços, imitar rótulos para ver se pode enganar o consumidor, isto pode perigar a vida da nossa população, aconselhamos ainda que os produtos devem chegar a tempo para que os nossos fornecedores e revendedores levem os produtos ao consumidor para evitar que os mesmos cheguem tardiamente para depois haver congestionamento em termos de aquisição”, apela Rodrigues.
Contudo, o dirigente mostrou preocupação em relação ao aumento do preço do peixe carapau que sofreu um incremento de 500,00Mt (quinhentos meticais) para 10 quilos, pelo simples facto de ser o único fornecedor que abastece a província.
“Nós dissemos logo, desça o preço para que possa ser acessível a nossa população, vamos continuar a monitorar e ser implacáveis para aqueles que querem se aproveitar da quadra festiva, o facto de haver pressão já querem especular os preços. Há aqui todo tipo de produtos de primeira necessidade disponíveis e em quantidades suficientes para que a população compre com preço justo”, anotou o governante.
Rodrigues aproveitou a ocasião para instar aos jovens, adolescentes, bem como a população em geral para não se deixar instrumentalizar para a adesão às manifestações ilegais que colocam em causa a ordem e tranquilidade públicas.
“A vandalização sob capa de manifestação é condenável, nós temos estado sempre a dizer que as manifestações não podem ser violentas e destruidoras da nossa economia, muito menos das infraestruturas”, concluiu Manuel Rodrigues. (Ângela da Fonseca)