Conflitos pós-eleitorais não preocupam tanto a SADC

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Harare (IKWELI) – Os chefes de Estado e de Governos da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) estiveram reunidos, em cimeira extraordinária, em Harare, no vizinho país Zimbábue, momento que esperava-se uma discussão sobre a situação que Moçambique atravessa actualmente, uma crise originada por um conflito pós-eleitoral que caracteriza-se por manifestações que já resultaram em óbitos e destruição de bens públicos, privados e de particulares.

Na ocasião, os estadistas discutiram sobre a segurança na região, destacando a situação de terrorismo em Cabo Delgado e no leste de Congo.

Contudo, segundo um comunicado daquela entidade a que o Ikweli teve acesso, os chefes e os ministros dos países da SADC ficaram informados através do Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, sobre a situação do país que resultou em cerca 60 mortes, mais de 800 detidos e vários feridos, segundo relatórios independentes.

A Cimeira recebeu informações actualizadas de Sua Excelência Filipe Jacinto Nyusi, Presidente da República de Moçambique, sobre a situação política e de segurança pós-eleitoral no país, tendo reafirmado o seu compromisso inabalável de trabalhar com a República de Moçambique para garantir a paz, a segurança e a estabilidade através das estruturas relevantes do Órgão de Cooperação nas Áreas de Política, Defesa e Segurança da SADC. A Cimeira apresentou as suas profundas condolências ao Governo e ao povo da República de Moçambique pela morte de cidadãos durante a violência pós-eleitoral”, lê-se no comunicado.

O mesmo comunicado explica que “a cimeira prorrogou o Mandato da Missão da SADC na República Democrática do Congo (SAMIDRC) por um período de ano, com vista a dar continuidade à resposta regional para fazer face à situação de instabilidade e insegurança prevalecente no leste da RDC. A Cimeira reiterou o compromisso regional expresso no Pacto de Defesa Mútua da SADC, que preconiza que um ataque armado contra um Estado-Membro é considerado uma ameaça à paz e à segurança regionais, e felicitou os Estados Membros por demonstrarem o espírito de solidariedade regional colectiva através das suas contribuições e apoio contínuo à SAMIDRC”. (Redacção)

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