Nampula (IKWELI) – O Secretário de Estado na província de Nampula, Jaime Neto, condena às manifestações, que considera ilegais, convocadas pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane e o partido que o apoia, PODEMOS.
Exceptuando a Renamo, outros partidos da oposição decidiram juntar-se a Mondlane e ao PODEMOS nesta empreitada de reivindição dos resultados eleitorais.
Neto fez este apelo na noite desta quarta-feira (30), numa conferência de imprensa, onde sublinhou que as marchas violentas que estão a ocorrer em alguns distritos da província minam a economia local e a nacional.
“A nossa província de Nampula está a atravessar momentos políticos de agitação e medo, por conta das manifestações ilegais, sobretudo violentas que estão a ocorrer nalguns distritos da nossa província, particularmente para Nacala, Moma, Mogovolas e a cidade de Nampula”, caratecterizou o homem que representa o poder central no maior círculo eleitoral do país, por isso “em nome do governo da província de Nampula repudiamos veementemente a realização destas manifestações ilegais e violentas e acompanhando de pilhangem e destruição de bens públicos e privadas”.
Por outro lado, esta fonte lamentou as consequências drásticas, também, para as vidas humanas, assim como a integridade fisica das pessoas, não só as que tem-se envolvido, que as manifestações arrastam.
Jaime Neto assegurou que a Polícia da República de Moçambique (PRM) está vigilante para qualquer eventualidade de desestabilização da ordem pública.
“A nossa população daqui de Nampula é uma população de paz e todos nós queremos a paz”, por isso “aos funcionários públicos, aos empresários e a população em geral apelamos a calma”, anotou Neto, asseguranfo que “o governo está atento e vai fazer de tudo para defender os nossos cidadãos, desta maneira a nossa polícia não vai poupar esforços para manter a integridade das infraestruturas públicas, privadas, sociais e económicas e deste modo apelamos que vão trabalhar, não fiquem em casa, porque a nossa polícia da República vai fazer tudo para que haja ordem na nossa cidade e nos distritos”. (Malito João)