Campanha fraca na vila de Mocímboa da praia por alegadas questões de segurança

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milicianos semeiam terror em civis em Cabo Delgado

Mocímboa da Praia (IKWELI) – A campanha eleitoral na vila de Mocímboa da Praia, a norte de Cabo Delgado, onde se encontra a maioria das pessoas que regressaram àquela região depois dos ataques terroristas, não tem movimentado grande número de membros e simpatizantes dos partidos políticos.

O correspondente do Ikweli naquela vila descreve que a situação está relacionada com a segurança, caracterizada como crítica, sobretudo na semana passada, quando um grupo de terroristas escalou e emboscou uma coluna das tropas ruandesas, responsáveis pela segurança no âmbito do combate ao terrorismo.

Segundo apurou o nosso correspondente, na última sexta-feira (6), altura em que circulavam na vila relatos de localização de corpos sem vida numa aldeia vizinha à sede e de rapto de uma mulher e suas três filhas por supostos terroristas noutra comunidade também próximo a sede distrital, nenhum partido político fez-se à rua.

“Hoje dia 6 de Setembro de 2024, já lá vão treze dias e infelizmente nenhum partido político fez sentir a campanha eleitoral de caça ao voto na nossa vila autárquica, por aqui não há marchas, não há comícios e muito mais a famosa campanha porta-a-porta”, disse.

O nosso corresponde comentou ainda que as autoridades de defesa e segurança aconselharam aos membros e simpatizantes de partidos políticos para não se reunir durante muitas horas para evitar infiltração dos terroristas na comunidade. “O real motivo é mesmo para evitar aglomerações, senão os insurgentes poderão se infiltrar nas caravanas”.

Entretanto, o Centro de Integridade Pública divulgou, na sexta-feira passada, que não estava sendo visto o delegado distrital do PODEMOS (CAD) depois de na quinta-feira ter despedido que ia aos distritos de Nangade e Palma, mas que não tinha chegado naqueles pontos. (Redacção)

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