Nampula (IKWELI) – O Movimento Democrático de Moçambique (MDM), na província de Nampula, apresentou no último fim-de-semana o seu cabeça-de-lista e candidato a governador de Nampula para as eleições de 9 de outubro próximo, o padre Fernão Magalhães Raul.
Coube a Leonora Lopes de Sousa, secretária-geral do MDM, apresentar o clérigo ao eleitoral, tendo-o feito no centro da cidade de Nampula, no não menos conhecido jardim dos Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM), popularmente designado por Mavuco.
Na sua alocução, o candidato do Movimento Democrático de Moçambique disse que aceitou concorrer como governador da província para que, com a sua experiência da vida sacerdotal, possa elevar a dignidade humana em todas instituições de Nampula.
“Aceitei o convite movido pela preocupação que o MDM apresenta na dignidade dos cidadãos de Moçambique e em particular de Nampula, que estão há muito tempo sofrendo, porque as nossas instituições precisam de elevar cada vez mais a dignidade de cada um de nós para viver bem, na alimentação, no cuidado da nossa saúde, nas nossas deslocações, nas oportunidades de trabalho e as moradias, por isso que nós precisamos de estar bem em tempo de sol e no tempo das chuvas, e MDM está preocupado com o bem-estar e na felicidade dos cidadãos”, disse.
Conhecedor do sector, o padre Fernão Magalhães anotou que “temos o assunto da educação, os professores estão a trabalhar hoje fazem as horas extras, mas são pagos dois meses três meses, depois as suas horas extras desaparecem, por isso precisamos do conforto dos professores que se formam e vão ao campo assegurar a nossa educação, mas não há habitação para eles, devem arrendar palhotas da povoação, porque a escola não oferece essas oportunidades de você ter uma casa até pagar com seu próprio salário no final do mês isso não, então pensamos no sofrimento desses professores. Já chega de estudar debaixo da mangueira, do cajueiro, queremos melhorar esta situação em toda província. E estamos igualmente preocupados com enfermeiros que têm muitas horas de trabalhos para ter uma menor compensação, pouco tempo para a sua família e pouco recursos para o sustento familiar, este enfermeiro precisa também elevar a sua dignidade”. (Malito João)