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Contra os seus membros: ADEMO trava violência baseada no género com ações de advocacia nas comunidades em Nampula

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Nampula (IKWELI) – A Associação dos Deficientes de Moçambique (ADEMO), em Nampula, tem vindo a travar casos de violência baseada no género contra os seus membros nas comunidades da província.

Com efeito, a agremiação promove sessões de advocacia, focalizando-se no combate ao assédio sexual contra as raparigas nas escolas.

Segundo o secretario provincial da ADEMO em Nampula, Ali Afito, as acções de advocacia nas comunidades e nas escolas, de forma recorrente, vão permitir a sensibilização dos infractores e de igual modo a denúncia sobre os casos da violência baseada no género.

“Mesmo sem dados neste momento, preocupa-nos a questão da violência baseada no género a nível da província de Nampula. A Associação dos Deficientes de Moçambique funciona com a finalidade de trabalhar com toda a mulher e as raparigas que nalgum momento queixam-se de assédio e temem fazer a denúncia”, disse.

A fonte apela a inclusão dos pais e encarregados de educação para que recorram os mecanismos de denúncia de casos de violência contras raparigas nas escolas, no sentido de prover a educação e ensino de qualidade e inclusiva.

“E neste momento estamos a fazer um levantamento das pessoas com deficiência, incluindo as raparigas para que elas estejam inclusas em todas as esferas da vida e para que denuncie todo tipo de violência. Queremos toda a pessoa, independentemente da sua condição seja empoderada na sociedade. A nossa sensibilização e mobilização é centrada nas escolas e comunidades, para garantir que os cuidadores de pessoas com deficiência sintam-se acolhidas”, anotou.

Em relação ao aumento da consciência para denúncia, Afito fez saber que “recentemente recebemos dois casos de raparigas que foram assediadas por professores e não queremos avançar com os dados no sentido de salvaguardar a integridade das denunciantes, que não são deficientes, e como associação estamos a seguir os casos de violação de todo tipo de pessoas e incentivamos para que denunciem para que os autores sejam responsabilizados criminalmente”. (Nelsa Momade)

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