SdE de Nampula necessita de 800 milhões de meticais para repor infraestruturas destruídas por ciclones e manifestantes

Nampula (IKWELI) – O Conselho Provincial dos Serviços de Reparação do Estado em Nampula diz-se preocupado devido a existência de infraestruturas vandalizadas no decurso das manifestações pós-eleitoral e dos eventos climáticos.

Segundo Plácido Pereira, Secretário de Estado (SdE) na província, isso não acontece por acaso, mas sim devido a falta de fundos, sendo que são necessários 800 milhões de meticais para recuperar as infraestruturas.

Pereira revelou a informação no posto administrativo de Chalaua, no distrito de Moma, onde se encontra em visita de trabalho desde manhã desta quarta-feira (19).

“As manifestações violentas ilegais, só fizeram recrudescer o desenvolvimento que de certa maneira estava a ser atendido, como por exemplo a vila de Chalaua, várias infraestruturas foram vandalizadas e destruídas, temos este desafio de construir a vila e não será fácil, porque há muita destruição, mas o governo vai continuar a trabalhar no sentido de repor estas infraestruturas, e já foram levantadas e foi a avaliada com 800 milhões de meticais, para repor parte das infraestruturas vandalizadas”.

O dirigente visitou também as empresas mineradoras locais e encoraja a trabalhar mais “recomendamos as mesmas empresas, a continuar com um trabalho constante por estarem nas comunidades e tenham a responsabilidade social que façam um pouco mais para a população”. 

O Secretário de Estado em Nampula alertou, no encontro que manteve com os gestores das mineradoras, para observar a legalidade “este trabalho de tráfico de pedras pode haver um grupo que possa a desorganizar as empresas legalmente instituídas, para que haja essa mineração ilegal, porque as instituídas pagam imposto ao Estado que depois vão alimentar o orçamento do Estado e fazer com que o mesmo preste serviços a comunidade, estas redes criminosas são pedras que saem de pessoas traficantes e Estado não ganha nada“. 

Outrossim, informou que “está em curso um trabalho conjunto com a Polícia de República de Moçambique em coordenação com as empresas, com vista a salvaguardar a legalidade das mesmas na província de Nampula”. 

Por outro lado, o representante da empresa Mozgems, Alfredo Serozeca, que dedicava-se em exploração de turmalinas, no posto administrativo de Chalaua, mostrou-se preocupado com os prejuízos registados entre os dias 27 e 28 de outubro do ano passado, causados por um grupo de jovens durante as manifestações pós-eleitorais.“Nos dias 27 e 28 de outubro um grupo de indivíduos foi atacar o posto administrativo de Chalaua, então neste sítio sofreu o posto administrativo, e tivemos vários prejuízos como vandalização de camiões e máquinas escavadoras e outros, como roubo de produtos a serem classificados para levar ao mercado internacional. O cálculo das pedras estavam divididas em classes como a classe A, B e C, então fazendo o somatório é de 300kg, e a primeira classe rondava em 28 kg, a pesar dos prejuízo ainda vamos continuar mas ainda vamos garantir a segurança e assim que criarmos a segurança os empresários poderiam continuara a revestir”. (Virgínia Emília)

Hot this week

Nampula: Frelimo junta-se ao apelo do governador para apoiar deslocados de Memba

Nampula (IKWELI) – O partido Frelimo, na província de...

Giquira “arruma” cerca de mil próteses para munícipes que necessitem

Nampula (IKWELI) – Pela primeira vez, o conselho municipal...

UniRovuma aperta o cerco à corrupção académica

Nampula (IKWELI) – A Universidade Rovuma (UniRovuma) está a...

Escola secundária de Napipine solicita FDS para garantir segurança durante a realização dos exames finais

Nampula (IKWELI) – O director da escola secundária de...

UniRovuma cria sala modelo para reforçar produção de materiais pedagógicos para as classes iniciais

Nampula (IKWELI) – A Faculdade de Educação e Psicologia...

Topics

spot_img

Related Articles

Popular Categories

spot_imgspot_img