Sociedade Civil intensifica discussões sobre paz e coesão social no país

Maputo (IKWELI) – O Instituto para Democracia Multipartidária (IMD), em colaboração com a Fundação MASC, vai formar 40 actores sociais sobre paz, reconciliação e coesão social, com vista a fortalecer as capacidades da sociedade civil na promoção da paz e crítica construtiva no processo do Diálogo Nacional Inclusivo no pais.

Segundo o coordenador de programas da IMD, Ozman Cossing, a paz e a reconciliação não são apenas metas institucionais, são compromissos diários que exigem coragem, empatia e envolvimento activo de cada cidadão. 

Neste contexto, as Organizações da Sociedade Civil são o elo entre as comunidades e as instituições, traduzindo as suas aspirações e preocupações em propostas concretas, “Em um cenário onde desafios sociais, econômicos e de confiança nas instituições continuam presentes, a coesão social aparece como o elemento que une a nação,” disse Cossing, sublinhando que sem essa coesão, não existe uma reconciliação que dure, e sem reconciliação, não há uma paz genuína.

“Por isso, o IMD e o MASC reafirmam o seu compromisso em fortalecer as capacidades das OSC’s, promovendo formações, debates e mesas-redondas que assegurem uma participação informada, crítica e construtiva no processo do Diálogo Nacional Inclusivo,” acrescentou.

Por seu turno, Alberto Ferreira, Vice-presidente da Comissão Técnica do Diálogo Nacional Inclusivo (COTE), defende que esta formação vai dar ferramentas e capacidades para que cada um de nós participe de uma maneira mais comprometida e mais responsável no diálogo em curso no país, “O diálogo nacional inclusivo representa uma resposta nacional e soberana aos múltiplos apelos da sociedade e da comunidade internacional no sentido de se construírem consensos sobre os grandes desafios que afetam o nosso país.”

A fonte explicou ainda que a COTE, no processo de materialização do diálogo nacional inclusivo, cria condições para que vários actores da sociedade civil, organizações, instituições, cidadãos, personalidades, participem efetivamente, guiados pelo princípio da inclusão, transparência e espírito de paz e reconciliação, que são ferramentas da construção de um Estado de direito democrático e participativo. (Antónia Mazive)

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