Nampula (IKWELI) – O terrorismo em Cabo Delgado tem sido uma das preocupações da Primeira-Dama da República de Moçambique, Gueta Chapo, que se encontra de visita a província de Nampula, desde a passada quarta-feira (29).
E nesta quinta-feira (30), durante a abertura da I reunião de planificação do seu gabinete, a Primeira-Dama sublinhou que “esta reunião realiza-se num contexto nacional que continua a desafiar a nossa solidariedade, especialmente perante as famílias afectadas pelos ataques terroristas em Cabo Delgado. A nossa compaixão e apoio vai para todos aqueles que se encontram a sofrer neste momento e por várias outras situações. Vivemos, também, em tempos que exigem de nós uma atenção redobrada a saúde, a educação e a inclusão social, ainda existem desigualdades que afectam de forma particular as crianças, as mulheres, as raparigas pessoas com deficiência, pessoas com albinismo e todas as pessoas vulneráveis.”
Ainda no seu discurso, a Primeira-Dama moçambicana, explicou que o lançamento da planificação nacional, insere-se no âmbito da promoção da equidade de género e promoção dos direitos e desenvolvimento integral dos diferentes actores em estado de vulnerabilidade.
“Nesta planificação também pretendemos analisar a proposta do plano estratégico do Gabinete que inclui projectos de carteiras e lanches escolares e deve ser o nosso foco principal para combatermos a desnutrição crónica. A retenção das nossas crianças nas escolas, também queremos garantir que todo o apoio possa chegar a todos aqueles que realmente precisam sem que haja nenhum desvio.”
Durante o evento, o governador da província de Nampula, Eduardo Mariamo Abdula, sublinhou que prestar apoio as mulheres, crianças e famílias vulneráveis, é uma semente de esperança lançada num terreno fértil.
“Apoiar a mulher, a criança, a família e as comunidades vulneráveis é uma semente de esperança lançada num terreno fértil, porque não é possível desejar o desenvolvimento sem colocar as nossas mulheres e raparigas no lugar central das vossas preocupações e aspirações, e não é possível ambicionar uma sociedade melhor, sem olharmos as nossas raparigas e mulheres como iguais, e um país mais próspero sem lhes dar instrumento para que contribuam estativamente para o Moçambique que desejamos.” (Virgínia Emília)






