Macomia (Ikweli)-A luta contra os terroristas na província de Cabo Delgado, não tem sido fácil para as forças de defesa e segurança no terreno, devido a relatos de baixas enquanto enfrentam o seu inimigo.
A título de exemplo, nos últimos dias, foram relatados pelo menos três grandes ataques que resultaram na morte de tropas ruandesas e moçambicanas, nos distritos de Mocímboa da praia, Muidumbe e Macomia.
Todos os ataques reivindicados pelas plataformas de propaganda do Estado Islâmico, revelam que na incursão aos ruandeses, perderam a vida três militares, em que órgãos de informação do Ruanda admitiram assumindo que a emboscada foi em Catupa, uma antiga base terrorista cita no distrito de Macomia, enquanto os medias daquele grupo davam conta que ocorreu próximo a aldeia Ntotwe, em Mocímboa da praia.
Nas mesmas circunstâncias foi relato o ferimento de outros militares do Ruanda enquanto a força ruandesa reclamou ter igualmente morto muitos terroristas.
Dez dias depois, os terroristas lançaram um ataque contra uma base das forças armadas de defesa de Moçambique perto da aldeia Miangaleua no distrito de Muidumbe. Neste, 11 membros perderam a vida. Uma fonte confidenciou ao Ikweli que também havia 19 membros das FADM que contraíram ferimentos ligeiros.
Dias seguintes, o Ikweli teve relatos que pequenas bases terroristas instaladas no interior do posto administrativo de Mucojo, distrito de Macomia, sobretudo na zona chamada Nharide foram bombardeadas pelas forças ruandesas.
Outra ofensiva contra das tropas ruandesas, de acordo com as fontes, foi lançada na aldeia Pequeué no posto administrativo de Quiterajo, onde vários terroristas foram capturados.
No entanto, os terroristas viriam a responder com muita raiva e na passada terça-feira (27) lançaram mais um ataque contra uma base das FADM na zona de Catupa no distrito de Macomia.
Várias fontes relataram baixas por parte das forças. Os meios de propaganda do Estado Islâmico, de acordo com o que circula nas redes sociais, revelam que dez perderam a vida e outros abandonaram a posição deixando armas que foram apoderadas pelos terroristas.
Mas nem tudo corre bem para os terroristas. O chefe do Estado Daniel Francisco Chapo, afirmou recentemente na sua visita a cidade de Nacala-Porto, que o grupo que se deslocou à reserva especial de Niassa foi na sua maioria abatido e por isso recuou.
O chefe do Estado que dirigiu a cerimónia de graduação de militares formados em parceria com as forças do Ruanda, espera maior empenho das FDS no combate ao terrorismo e outro tipo de crime organizado. (Redacção)