Maputo (IKWELI) – O Parlamento reuniu-se, nesta quinta-feira (24), para debater a proposta do Programa Quinquenal do Governo (PQG) 2025-2029, depois de ter aprovado na quarta-feira (23) a Estratégia Nacional de Desenvolvimento (ENDE) 2025- 2044, instrumento que visa transformar estruturalmente a economia, prover inclusão social e reduzir drasticamente a pobreza extrema no país.
Durante a sua intervenção, a Primeira-ministra (PM), Benvinda Levi, revelou que está entre as metas do PQG o aumento do número da população com acesso a energia eléctrica, passando dos actuais 60.1% para 88% e dos serviços e cuidados de saúde dos actuais 70.2% para 73% até 2029.
“Acreditamos que para a materialização dos objectivos do PQG 2025-2029, temos que continuar focados em desenvolver acções que garantam a manutenção da paz, segurança, estabilidade macroeconómica, transformação digital, inovação tecnológica, construção, reabilitação e modernização de infra-estruturas integradas e resilientes de modo a fortalecer as ligações entre os diferentes sectores socioecónomicos.” disse.
O PQG apresenta cinco pilares, destacadamente aUnidade Nacional, Paz, Segurança e Governação; Transformação Estrutural da Economia; Transformação Social e Demográfica; Infra-estruturas, Organização e Ordenamento Territorial; Sustentabilidade Ambiental e Mudanças Climáticas.
Entre as metas previstas destacam-se, ainda, o crescimento económico médio de 4%, excluindo o gás e 5.5%, incluindo o gás, crescimento do rendimento per capita de 662 dólares norteamericanos para 736.6 dólares e a manutenção da taxa de inflação média anual em um dígito, situando- se em cerca de 4.5%.
“Prevemos construir, também, 7.440 km de linha de transporte de energia, 3.492 salas de aula do ensino primário, 14 hospitais distritais, 12.100 habitações sociais e 1766 sistemas de abastecimento de água nas zonas rurais”.
Para a materialização do programa e subprogramas constantes do Programa Quinquenal do Governo 2025-2029, Levi enfatiza a preservação da paz, estabilidade, ordem e segurança públicas, por estes serem os alicerces sem os quais fica praticamente gorada a possibilidade de assegurar o pleno desenvolvimento socioecónomico e inclusivo do nosso país. (Antónia Mazive)