Nampula (IKWELI) – Um estudo do Centro de Integridade Pública (CIP) reconhece que a empresa Haiyu Mozambique Mining, de capitais chineses, que extrai areais pesadas nos distritos de Angoche e Moma, na província de Nampula, tem se revelado amiga das comunidades nos últimos tempos.
Ainda com este reconhecimento, a pesquisadora do CIP, Mery Rodrigues, entende que a empresa deve fazer um pouco mais, sobretudo no quesito de repovoamento de espécies nas zonas onde já explorou, adoptando, por exemplos, espécies florestas que sejam menos prejudiciais e amigas de outras espécies.
O director executivo do CIP, Edson Cortez, defende a necessidade continua da promoção do debate sobre a governação e inclusão no sector extractivo.
Juyi Li, da empresa Haiyu Mozambique Mining, diz que a sua empresa tem comunicação directa com as comunidades e com a liderança local e que as acusações levantadas foram ultrapassadas há mais de 8 anos.
“A empresa está a criar condições para que isso não volte a acontecer e esta pesquisa realizada é um conteúdo ultrapassado, porque foi retirada num período de difícil transitabilidade”, disse, comentando que a empresa está comprometida com a recuperação das áreas degradadas e no controle de aspetos socioeconómicos e ambientais. (Nelsa Momade)