206 Anos da Ilha de Moçambique: Mudanças climáticas agravam escassez de pescado na Ilha de Moçambique.

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Ilha de Moçambique: Governo da Ilha de Moçambique pretende apostar nas industrias culturais e desportivas , como alternativa para o desemprego que tende a aumentar nos últimos tempos devido aos efeitos das mudanças climáticas que afectam a produção pesqueira. 

A informação foi dada por Momade Ali, Presidente do Conselho Autarquico da Ilha de Moçambique, durante a celebração dos 206º aniversario da primeira capital de Moçambique, 17 de Setembro ultimo.

 

Com uma população não superior a 86 mil habitantes, a Ilha de Moçambique tem na pesca a principal actividade económica, contudo, devida as adversidades climática está cada vez mais dificil manter-se a partir dos frutos do mar. Uma situação que afecta a renda familiar, sobretudo a camada juvenil que mais sofre com o desemprego.

 

Foi nesta vertente que o presidente do Município da Ilha de Moçambique desafiou ao seu executivo, o Governo distrital, parceiros de desenvolvimento e a população em geral para apostarem em outras actividades que possam mitigar o problema do desemprego com as baixas crescentes na actividade pesqueira. E valendo-se da sua rica História e Cultura transcendental do País, continente e o Mundo, disse:

 

“Apesar de possuir menos de 86 mil habitantes, a ilha de Moçambique enfrenta desafios de extrema vulnerabilidade social e económica, mas de 50% da população vive em extrema pobreza, e em situação de riscos climáticos como ciclones, inundações e erosão costeira. Analogamente, por questões climáticas, a pesca, outrora tida como a principal actividade económica, deixou de prover alternativas de sobrevivência e o desemprego tomou conta dos jovens”, disse.

 

Dai que mostrou sua abertura em colaborar para fazer face ao desemprego e assim atender a pretensão de mais desenvolvimento do Município: “Agora estamos a falar da indústria cultural como alternativa dos jovens, porque as consequências das mudanças climáticas estão a vistas para todos nós, por isso colocamo-nos em inteira disposição para juntos possamos construirmos a ilha de Moçambique que queremos”, garantiu.

 

Aquele responsável destacou a necessidade de se preservar e promover os hábitos e costumes peculiares adquiridos ao longo da história devido a miscigenação de povos e raças que dão a ilha um mosaico cultural, ainda mais diferenciado.

“A Ilha de Moçambique simboliza, um legado de encontro de culturas entre os Africanos, Árabes , Asiáticos e Europeus gerando desse modo, características especificas e peculiares que vale a pena olhar, que vale a pena investir nelas”, concluiu o autarca.(José Luís Simão e Fátima Abacar)

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