Maputo (IKWELI) – Há menos de 15 dias para o arranque da campanha eleitoral, a Comissão Nacional das Eleições (CNE) diz não ter, ainda, dinheiro para alocar aos partidos políticos, pois o governo ainda não disponibilizou a verba requerida.
Paulo Cuinica, porta-voz da CNE, mantém esperança que o governo faça desembolsos os 240 milhões de meticais até ao dia 21 do corrente, portanto, 72 antes do início da caça ao voto.
“O valor solicitado pela CNE, caso esteja disponível, será canalizado aos partidos políticos para suportar a sua campanha eleitoral”, garante Cuinica.
Mesmo sem dinheiro, as actividades não param, tanto é que já foi divulgado o posicionamento dos partidos políticos no boletim de voto.
O coordenador dos Assuntos Legais e Deontológicos na CNE, Rodrigues Timba, fez saber que o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) ocupa a primeira posição no boletim de voto, a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) a segunda e a Resistência Nacional Moçambicana (RENAMO) a terceira.
Timba anunciou, igualmente, a canalização do tempo de antena para cada partido nos órgãos de comunicação social do sector público.
Por seu turno, o mandatário nacional da FRELIMO, Yazalde Ussene, considera o processo como sendo transparente e diz que as posições no boletim de voto não contam muito e não influenciam em nada.
Glória Salvador, mandatária nacional da RENAMO, disse que o processo foi transparente e tem expectativa de vencer.
Outros intervenientes no processo eleitoral, não apresentaram queixas significativas. (Antónia Mazive)