Obras do porto de pescas de Angoche vão custar perto de 50 milhões de dólares

0
513

Angoche (IKWELI) – As obras de construção do porto de Angoche, a sul da província de Nampula, vão custar perto de 50 milhões de dólares norte americanos, valor que será desembolsado pelo Governo de Moçambique, Banco Árabe para o Desenvolvimento de África (BADEA) e o Fundo da Organização dos Países Produtores e Exportadores de Petróleo para o Desenvolvimento Internacional (OFID).

Filipe Nyusi, Presidente da República (PR), efectuou o lançamento da primeira pedra de construção da infra-estrutura nesta sexta-feira (26), tendo recordado a importância da mesma para o desenvolvimento da região.

“Estas infraestruturas farão parte da actividade quotidiana da família de pescadores, de onde obterão os seus rendimentos”, disse Nyusi sobre o impacto que porto terá na vida da população de Angoche e não só, anotando que “as obras que hoje começam sejam realizadas sem disrupções”.

Para o PR “a construção do porto de pesca de Angoche constitui a materialização de um dos objectivos do nosso plano quinquenal que visa edificar infra-estruturas que facilitem a actividades produtividades, que concorram para a geração de rendas, a criação de empregos e a consolidação de cadeias de valores de diversos sectores da economia, tirando partido a partir dos nossos recursos naturais”.

Acima de tudo, segundo o Nyusi a construção daquela infra-estrutura, que durará 24 meses, começa com uma série de oportunidades para a população, destacadamente a criação de perto de 400 empregos na fase de projectos e outros 100 empregos na fase de implementação.

Por seu turno, o representante do BADEA em Moçambique, Tshepelayi Kabata, instituição que contribui com 33 milhões de dólares na empreitada, explicou que “este acto é um importante marco da cooperação entre o Governo de Moçambique e o BADEA”, como também “faz parte dos financiamentos que o BADEA e seus parceiros tem envidados em sectores de transportes, saúde, electricidade, entre outros”.

“Hoje reafirmamos o nosso cometimento em continuar a mobilizar financiamentos para a agenda de desenvolvimento de Moçambique”, precisou, assegurando que o mesmo alinha-se com a estratégia do BADEA, da Agenda da União Africana e da Economia Azul. (Aunício da Silva, em Angoche)

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui