Nampula (IKWELI) – Aparentemente de 30 anos de idade, um jovem, professor da disciplina de Química na escola secundária de Anchilo, no distrito de Nampula, encontra-se sob custódia do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), indiciado da prática de actos criminais.
O mesmo fazia parte de uma quadrilha de cinco elementos, os quais semeavam terror com recurso a armas de fogo na cidade de Nampula, sobretudo em estabelecimentos comerciais.
Para ludibriar ainda as suas vítimas, os malfeitores trajavam-se, regularmente, com coletes reflectores inscrições da Inspecção Nacional de Actividades Económicas (INAE), Conselho Autárquico da cidade de Nampula e Direção Provincial de Trabalho.
“A detenção da quadrilha foi no seguimento de um trabalho investigativo depois de um roubo que houve no dia quatro na fábrica de panelas em Mutauanha, em que indivíduos munidos de armado fogo, em número de três, introduziram-se no interior da mesma fazendo-se passar por agentes da Inspecção Nacional de Actividades Económicas, do município de Nampula, e da Inspecção da Direcção Provincial de Trabalho. Foram recebidos no local, onde solicitaram o gerente, a quem exigiram que apresente a documentação necessária para o funcionamento e depois disso iniciaram o assalto empunhado uma pistola e disparando um tiro para obrigar este ultimo a tirar valores e lhes entregar”, disse Tsinine.
Nesta operação, segundo esta fonte, o grupo apoderou-se de 147.000,00Mt (cento e quarenta e sete mil meticais), desmontaram as câmaras de vigilância e o respectivo servidor.
A porta-voz do SERNIC disse que o mesmo grupo que teria, recentemente, assaltado um indivíduo a entrada de um banco comercial na cidade de Nampula, tanto quanto “tivemos assalto nas bombas em Monapo onde um colega da Polícia da Republica de Moçambique perdeu a vida, e no principio do mês tivemos um assalto no distrito de Mogovolas numa residência foi o mesmo grupo e na província da Zambézia idem, então é uma quadrilha vasta composta por cinco indivíduos e um dos elementos teria sido alvejado e neste momento encontra-se a receber tratamento no hospital Central de Nampula”.
O professor, por sinal chefe daquela quadrilha, aceita o envolvimento e conta que “eu estou aqui detido, porque participei no assalto na fábrica de panela, no qual a minha missão era desmontar as câmaras de vigilância para facilitar a operação. Assim estou arrependido porque na escola onde eu dou aulas a disciplina de Química também costuma ajudar assessorar a disciplina de Física, e não sei como me virar porque também estou a fazer faculdade quarto ano”. (Malito João)