Nampula (IKWELI) – A Agência dos Estados Unidos da América para o Desenvolvimento Internacional (USAID), em parceria com a Agência Suíça para o desenvolvimento e Cooperação (SDC), estão a impulsionar o crescimento económico no norte de Moçambique, incluindo Zambézia, através da iniciativa Feed the Future (FTF), avaliada em 32.2 milhões de dólares.
Para dar vida as actividades da iniciativa, foram assinados na quinta-feira da semana passada (28 de março), na província de Nampula, acordos de subvenções com quatro empresas, sendo duas do sector do agronegócio, a Bio Agro e Mozchiken e duas da área financeira, Hollard e Banco Futuro, cujas actividades estão sediadas no corredor de Nacala.
Estes acordos de subvenção compreendem ao projecto da FTF Premier-Oholo (PRO), implementado pela TechnoServe que prevê beneficiar directamente cerca de 22 mil pessoas e ainda criar 31 postos de trabalho.
De acordo com a directora nacional da TechnoServe, Bárbara de Oliveira, com o acordo poder-se-á promover o crescimento económico sustentável bem como criar oportunidades de emprego para as comunidades.
“A medida que avançamos nesta jornada, é imperativo que continuemos a colaborar e a inovar para superar os desafios que enfrentamos. Acredito, firmemente, que juntos podem alcançar resultados transformadores e criar um futuro mais próspero para todos”, destacou.
Eduardo Lucchesi, director geral do Banco Futuro, empresa beneficiária do acordo afirmou que com a iniciativa o banco poderá abrir mais duas agências, uma na província de Nampula, na vila de Namialo, e a outra no distrito de Cuamba, província do Niassa.
“Essas duas agências vão beneficiar aproximadamente novos 10 mil clientes ou 10 mil famílias que poderão ter acesso aos serviços financeiros de qualidade e de forma simples e usar esses recursos para movimentar os seus negócios”, afirmou.
Por outro lado, Emílio Francisco, administrador da MozChiken, uma empresa do ramo da avicultura, igualmente beneficiária do acordo de subvenção, garantiu que o mesmo poderá aumentar aquilo que é a capacidade de produção do frango com vista a responder a demanda, uma vez que muitas vezes os criadores de frango são obrigados a se deslocar para locais distantes para obter o produto.
“Agora trabalhamos com uma capacidade de 1600 e queremos aumentar para cinco mil frangos por mês. Queremos igualmente adquirir outras instalações para superar esta quantidade”, disse. (Ângela da Fonseca)