Nampula (IKWELI) – Os serviços de urgência da maior unidade sanitária da região norte do país, Hospital Central de Nampula (HCN), registou um total de 727 pacientes durante o fim-de-semana prolongado das festividades da Páscoa. Desse número, apenas 48 doentes ficaram internados por doenças diversas, entre elas crianças agredidas, mas sem registo de óbitos.
Os dados foram partilhados a imprensa, nesta segunda-feira (01), pelo porta-voz dos serviços de urgência, Sulaimana Isidoro, que revelou que tal situação foi considerada de calma para aquilo que são os registos de entrada naquela unidade sanitária.
“Nós admitimos 727 pacientes dos quais 479 são crianças, 21 por acidente de viação e 24 agressões físicas, não tivemos óbitos ao longo dos três dias resultante de acidente ou agressão física, com isso quero dizer que tivemos um fim-de-semana calmo, internamos 32 pacientes com doenças gerais nos serviços de medicina e 16 pacientes com doenças gerais agressões de menores, acidentes ligeiros e outras de origem natural para as cirurgias”, afirmou.
Enquanto isso, reduzem casos da conjuntivite hemorrágica
Os serviços de oftalmologia do Hospital Central de Nampula (HCN) registou um cumulativo de 2009 pacientes até ao dia 31 do mês passado (março), no entanto, nos últimos dias o movimento de entradas tem vindo a reduzir de forma drástica, com uma média diária dez pacientes contra 50 dos tempos anteriores
Segundo o porta-voz desde o dia 29 do mês passado foram registados apenas 30 pacientes. Uma realidade que fez com que o departamento de oftalmologia reinicia-se as consultas externas que se encontravam suspensas.
“Estavam suspensas com o objectivo de colocar maior número de profissionais para atender pacientes com conjuntivite hemorrágica, de sexta-feira para cá retomamos as consultas de Oftalmologia”, disse.
No entanto, o porta-voz apela a população e a comunidade em geral para que tenha maior atenção as medidas de higiene individual e colectiva, por forma a evitar mais casos de conjuntivite assim como doenças provocadas por mãos sujas. (Ângela da Fonseca)