Nampula (IKWELI) – A delegada do Instituto Nacional de Gestão do Riscos e Desastres (INGD), na província de Nampula, Anacleta Botão, diz não ser verdade que os deslocados de terrorismo provenientes da província de Cabo Delgado, acolhidos no distrito de Eráti, não recebem assistência humanitária por parte do governo.
Botão disse a imprensa que há um mal-entendido sobre a assistência dada pelo governo no distrito de Eráti, para os deslocados de terrorismo.
“Não é verdade, porque nós trabalhamos em coordenação, a acção de assistência não é exclusiva no governo, os parceiros em algum momento têm a sua parte e liderança nesse processo, e com as listas verificadas foi possível fazer assistência, mas questão de regresso não é uma questão especulativa, então foi algo que foi vivida, as pessoas recebiam os seus mantimentos e de seguida tomavam o trajecto de regresso a Chiúre, é uma constatação”, explicou.
Anacleta afirmou que foram registados 45.957 deslocados, dos quais 1503 necessitam de apoio alimentar e não só, explicando que “essas famílias continuam a precisar de apoio alimentar e não alimentar, porque encontram-se nesse momento nas famílias acolhedoras, e as famílias acolhedoras também são pessoas de alguma maneira que têm as suas necessidades”. (Virgínia Emília)